Stephanes diz que governo oferece espaço para negociação com indústria frigorífica



O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, garantiu que ainda há espaço, no âmbito do governo federal, para discussões e para a busca de soluções que possam integrar o pacote de auxílio financeiro para a indústria do gado de corte. Ele disse que sua intenção, a frente do ministério, é que as medidas possam contemplar os diferentes grupos que integram essa cadeia produtiva, como é o caso das indústrias frigoríficas.

Stephanes, que participa de audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), reconheceu que existem problemas entre a disponibilização do crédito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil e a chegada desses valores na outra ponta - que são os entes da cadeia produtiva. Disse também que vê como um dos principais desafios para os empresários do setor a necessidade de elevar-se a participação da carne brasileira no mercado da União Europeia.

O ministro disse ainda que é favorável à equalização das cobrançase das isenções de PIS-Cofins entre os que produzem carne para o mercado interno e os que produzem carne para exportação.

O gerente-executivo da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil (BB), Mário Augusto Esmeraldo Montella, também reafirmou a disposição do governo federal em apoiar o setor pecuário, informando que, atualmente, 22% do volume de crédito do BB, o que representa 15 bilhões de reais, é destinado a esse setor.

Mais informações a seguir



17/03/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


Stephanes: Governo vai liberar R$ 2 bilhões para estimular comercialização de cooperativas agrícolas

CAS debate negociação que pode interferir em toda a indústria petroquímica brasileira

Informação jurídica em espaço digital oferece acesso rápido aos usuários

EMÍLIA APELA PARA NEGOCIAÇÃO ENTRE GOVERNO FEDERAL E ESTADUAIS

Arthur Virgílio alerta o governo para necessidade de negociação sobre a CPMF

Tião Viana quer negociação rápida para primeira MP do governo Lula