Suplicy diz que Era Pinochet é de triste memória para os que amam a democracia



O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) registrou, em discurso nesta segunda-feira (11), a morte do general Augusto Pinochet, aos 91 anos de idade. O senador destacou a coincidência de o ex-ditador do Chile ter morrido no domingo (10) - dia em que se comemorou o 58º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Assembléia da Organização das Nações Unidas em 1948. 

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- O general Pinochet representa para brasileiros, latino-americanos, chilenos, para os amantes da democracia em geral, algo de triste memória - disse Suplicy.

O senador mencionou a nota divulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que o presidente afirma que Pinochet simbolizava um tempo sombrio da América do Sul "uma longa noite em que as luzes da democracia se apagaram, dando lugar a regimes autoritários". O senador também mencionou o apelo feito pelo presidente para que as diferenças entre os povos sejam resolvidas pela paz.

Suplicy manifestou a sua satisfação pelo fato de o Chile ter superado a Era Pinochet, em que os direitos da pessoa humana foram seguidamente desrespeitados - com tortura, mortes, desaparecimentos, falta de liberdade de imprensa e de expressão, e a proibição de manifestações.

O senador registrou, ainda, o respeito dos chilenos pela figura do presidente Salvador Allende, morto durante o golpe de estado comandado por Pinochet, em 1973, e manifestou o seu desejo de que nunca mais se repita um período de trevas como aquele.

O parlamentar requereu a inclusão nos Anais do Senado a Declaração Universal dos Direitos do Homem, para que se mantenha viva a memória de seu conteúdo.



11/12/2006

Agência Senado


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