Suplicy diz que jornalista não telefonou para Arruda
- Ricardo Noblat me disse - e eu gostaria que ele aqui esclarecesse - que ele não fez esse telefonema no carro, ou no caminho, para José Roberto Arruda. O encontro estava marcado antecipadamente. E para lá foi José Roberto Arruda, consciente de que Ricardo Noblat costumava sair bem depois das 22h da redação do Correio Braziliense, e tendo terminado a cerimônia (de posse do presidente do TSE) às 20h40, dava perfeitamente tempo para ele dar uma passada em casa - afirmou Suplicy.
O senador disse que gostaria de responder a Arruda na presença dele e que em nenhum momento o ofendeu ao fazer críticas e indagações "com todo o respeito". Suplicy pediu a Arruda que estivesse presente na Comissão de Ética, diante da ex-diretora do Prodasen Regina Borges, "para ouvir seu depoimento ao vivo, olho no olho, frente a frente". Ele ainda convidou o jornalista Ricardo Noblat a comparecer e assistir ao depoimento de Regina Borges, para dar qualquer esclarecimento que se faça necessário.
Em relação à afirmação de Arruda de que nasceu de família humilde e que Suplicy é descendente de Matarazzo, o senador explicou que só não utiliza o nome completo (Eduardo Matarazzo Suplicy) porque ao se inscrever o senador Mário Covas o alertou que assim feriria o Regimento Interno, que permite o uso de apenas dois nomes, e preferiu utilizar o sobrenome de seu pai.
19/04/2001
Agência Senado
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