Suplicy elogia decisão de eliminar dólar no comércio entre Brasil e Argentina



O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) aplaudiu a decisão tomada pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner de eliminar a utilização do dólar como moeda de referência nas transações comerciais entre o Brasil e a Argentina. A partir de janeiro do próximo ano, as importações e exportações entre os dois países serão feitas em moeda local, ou seja, utilizando o real brasileiro e o peso argentino.

Na avaliação do senador por São Paulo, a medida reduzirá os custos das relações comerciais entre os dois países e, em um primeiro momento, a Argentina será a maior beneficiada. Ele opinou que o fato de Cristina Kirchner ter escolhido o Brasil como o primeiro país a visitar após ter sido eleita presidente significa que as relações entre argentinos e brasileiros serão prioridade.

- Os dois países decidiram criar uma comissão bilateral para discutir projetos em comum nas áreas de energia, economia, defesa e ciência e tecnologia. A comissão criada se reunirá duas vezes por ano, uma em Brasília e outra em Buenos Aires, e será coordenada pelos presidentes Lula e Cristina Kirchner. O primeiro encontro será na Argentina, em Buenos Aires, em fevereiro - informou Suplicy.

O ingresso da Venezuela no Mercosul também foi defendido por Eduardo Suplicy. Ele opinou que os parlamentares que estão se posicionando de forma contrária, criticando algumas posições do presidente daquele país, Hugo Chávez, precisam "olhar além" e compreender que o povo venezuelano quer participar da integração dos países da América do Sul.



20/11/2007

Agência Senado


Artigos Relacionados


Suplicy elogia eliminação do dólar no comércio entre Brasil e Argentina

Ministro Fernando Pimentel será convidado a debater comércio entre Brasil e Argentina

EMILIA DENUNCIA DECISÃO ARGENTINA DE PROIBIR COMPRAS NO COMÉRCIO GAÚCHO

Suplicy elogia realização de eleição prévia na Argentina

Parlamentares de Brasil e Argentina debaterão comércio bilateral

Ana Amélia critica protecionismo da Argentina no comércio com o Brasil