Suplicy lembra que Rondon chegou a ser indicado para o Nobel da Paz



 O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) reverenciou nesta quinta-feira (3) a memória do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, que recebeu homenagem do Senado pelo transcurso dos 142 anos do seu nascimento e dos cem anos da comissão Rondon, nesta quinta-feira (3). Suplicy comparou o militar e indigenista a grandes nomes da história do Brasil e do mundo, lembrando que Rondon chegou até a ser indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz.

- Ele, que viveu também ao tempo de Mahatma Ghandi e antes de Martin Luther King, pode ser considerado um dos pioneiros da mesma filosofia, de estar sempre procurando fazer com que nunca se use a violência ou a guerra para atingir os propósitos. Daí seu mote: matar nunca, morrer se for preciso - assinalou o senador.

Em histórico sobre a vida expedicionária de Rondon no interior do país,Suplicy recordou que o marechal Rondon percorreu mais de cem mil quilômetros pelos sertões, rios, picadas de florestas e caminhos toscos, descobrindo serras, planaltos, montanhas e rios, elaborando as primeiras cartas geográficas, "que chegaram a abranger mais de 500 mil quilômetros quadrados, ou seja, uma área demarcada equivalente à França".

Ao final do discurso, Eduardo Suplicy congratulou a direção da Rede TV, que anunciou a realização de uma minissérie sobre vida de Rondon a ser lançada no final do ano, "Rondon, o pagmejera", palavra que significa o grande chefe, na linguagem indígena.



03/05/2007

Agência Senado


Artigos Relacionados


Bustani foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz, anuncia Raupp

Cristovam Buarque lembra Getúlio e diz que 'chegou a hora de uma nova inflexão no país'

Suplicy ressalta escolha de mulheres para Nobel da Paz

SUPLICY REGISTRA NOBEL DE ECONOMIA PARA AMARTYA SEN

SUPLICY REGISTRA NOBEL DE ECONOMIA PARA AMARTYA SEN

Tuma lembra papel de Rondon na integração nacional