SUPLICY QUER MUDAR DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DO BNDES
Segundo Suplicy, os desembolsos para as grandes empresas foram 75,4% do total, em 1995, atingindo o pico de 85,9% em 1998, caindo para o patamar de 74% em 2000. No mesmo período de cinco anos, a média dos financiamentos ficou em apenas 10,2% do total, no que diz respeito às micro, pequenas e médias empresas.
O senador explicou que os empréstimos concedidos pelo BNDES têm taxas de juros mais baixas e prazos mais longos. Na medida em que esses empréstimos forem destinados a grandes empresas, estarão contribuindo para que segmentos da sociedade que já acumularam grande patrimônio, venham a acumular ainda mais, argumentou.
Suplicy afirmou que o presidente Fernando Henrique Cardoso proporá, em sua palestra de hoje (dia 3), no BNDES, que o plano estratégico do Banco passe a direcionar seus financiamentos para projetos intensivos em geração de empregos e em retorno social, ao contrário do que tem sido feito até agora. "Espero que, desta vez, o discurso governamental se transforme em ações concretas", afirmou.
ELEIÇÕES
No mesmo pronunciamento, o senador manifestou entusiasmo diante do bom desempenho de seu partido, o PT, nas eleições municipais do último domingo. Ele citou também a posição externada pelo jornal O Estado de S.Paulo, em editorial, recomendando o voto na candidato do PT, Marta Suplicy, à prefeitura de São Paulo.
Em aparte, o senador Lauro Campos (PT-DF) considerou o desempenho eleitoral de Marta um prenúncio da vitória de uma mulher à presidência da República. O senador Edison Lobão (PFL-MA) concordou, apresentando a candidatura da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL).
03/10/2000
Agência Senado
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