TCU ameaça punir diretoria da Petrobras
O Tribunal de Contas da União (TCU) ameaçou afastar a diretoria da Petrobras caso a empresa continue se negando a fornecer informações sobre sua movimentação fiscal e administrativa de 2000. A estatal também poderá ser multada e ter as contas rejeitadas.
A Petrobras alega que, por ser empresa de economia mista, não está sujeita "à legislação aplicável às empresas privadas". Os ministros do TCU pensam de modo diferente e citam o caso do Banco do Brasil, que também é estatal e envia regularmente ao tribunal as atas dos seus conselhos administrativo e fiscal.
Três subsidiárias da Petrobras também se recusam a enviar informações. A empresa tem prazo até o dia 20 para cumprir a determinação do TCU. (pág. 1 e 12)
No texto, lido pela acusação, G. não só confessa ter derramado álcool no índio como diz que um dos colegas, Eron Chaves de Oliveira, jogou o combustível sobre a calça de Galdino. A defesa sustentava que os réus queriam apenas queimar, por brincadeira, um cobertor que o pataxó estaria usando. (pág. 1 e 5)
Vai endereçar o pedido ao G-8, o grupo de países mais ricos. "Espero que eles mudem de caráter para que os países emergentes avancem mais", antecipou o Presidente ontem, ao sair do Museu Guggenhein, onde visitou a exposição de arte brasileira. (...) (pág. 3)
Num segundo momento emendou: "Já há uma dissidência até declarada. O que não se quer dentro do PDMB. Por isso, companheiros batalham por uma candidatura unificadora". (...) (pág. 3)
EDITORIAL
"Ação na ONU" - No discurso de hoje na abertura da Assembléia Geral da ONU, em Nova York, o presidente Fernando Henrique retoma os principais temas de sua atividade diplomática desde o tempo em que ocupou brevemente o Itamaraty, e eleva-os à categoria de doutrina a ser ouvida por outras nações do mundo.
No espaço de poucos dias, no pronunciamento no Parlamento francês (aplaudido de pé pelos deputados), no encontro de quinta-feira com o presidente Bush, e agora na ONU, Fernando Henrique arremata com brilho sua pregação por uma globalização mais humana, pela democratização da ONU, contra o protecionismo, pelos direitos humanos, contra o terrorismo internacional, e até pela criação do Estado palestino.
Caracteriza-se assim que o Brasil, na palavra de seu Presidente, na nova conjuntura internacional, pós atentado de 11 de setembro aos EUA, deseja falar como líder das nações emergentes. E sua primeira reivindicação concreta é um assento permanente no Conselho de Segurança, ao lado das potências do Primeiro Mundo - pleito no qual os argentinos são antigos rivais. (...) (pág. 10)
COLUNAS
(Coisas da Política - Dora Kramer) - O pacote antilobby apresentado pela Casa Civil da Presidência da República é uma das mais impressionantes e explícitas demonstrações de leniência administrativa já produzida pela equipe que ocupa o Palácio do Planalto desde janeiro de 1995. Depois de ser pego de surpresa pela crise de energia, o Governo descobre, assim como que por acaso, que a atividade do lobby é exercida no Brasil de forma irregular, confundindo-se com o tráfico de influência e ao arrepio da lei. (...)
De duas uma: ou o Governo imagina que comande uma sociedade de tolos, ou são todos cegos, surdos e mudos na administração federal. (...) (pág. 2)
(Informe JB - Ricardo Boechat) - Cecília Coimbra, vice-presidente do Tortura Nunca Mais, lança terça-feira seu livro "O mito das classes perigosas".
Ele revela que todos os processos contra militares acusados de atos de tortura na Operação Rio (94/95) tiveram igual destino.
Foram arquivados.
O mês fechou com saldo superior a 50 mil novos trabalhadores contratados com carteira assinada.
Os setores agrícola e de serviços continuam compensando as demissões na indústria. (pág. 6)
11/10/2001
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