Tebet atende a solicitações de comissão do centenário de Juscelino Kubistchek



O presidente do Senado, Ramez Tebet, atendeu, nesta quinta-feira (18), às solicitações apresentadas pela comissão mista encarregada das comemorações do centenário de nascimento do ex-presidente Juscelino Kubitschek, inclusive a realização de sessão solene do Congresso Nacional no dia 12 de setembro, a exibição de documentário no Salão Negro e a edição de várias obras esgotadas, entre elas "Por que construí Brasília".

- A memória de JK precisa ser cultuada, pois ele foi um homem que soube perdoar e construir, acreditou no Brasil, teve o verdadeiro espírito desenvolvimentista. Eu diria que foi o maior presidente do Brasil - afirmou o senador.

Tebet colocou toda a estrutura do Senado à disposição dos integrantes da Comissão do Centenário JK, recebidos em seu gabinete pela manhã: o presidente, deputado Paulo Octávio (PFL-DF), o relator, senador Francelino Pereira (PFL-MG), e o senador Lindberg Cury (PFL-DF).

- É uma satisfação homenagear um dos grandes homens deste país, que também foi senador da República. O Senado vai fazer todo o possível para o brilho destas comemorações, para que Juscelino sirva de exemplo a muitas gerações ainda - afirmou Tebet.

Paulo Octávio explicou que a comissão trabalha de forma coordenada com entidades responsáveis pelas comemorações no Executivo, no Judiciário, no governo de Brasília e no Memorial JK. A reedição de obras de Juscelino e também de compilações de seus discursos e programas de governo, resenhas da atividade parlamentar e biografias é necessidade urgente, segundo o deputado, "como resgate da memória desse grande presidente e contribuição efetiva à história política do Brasil".

Segundo Francelino Pereira, é dever do Congresso realizar grandes comemorações pelos 100 anos de nascimento de JK, até porque "ele, que fez no Brasil a revolução do otimismo, também foi o construtor da Casa que hoje abriga o Poder Legislativo".

Lindberg Cury ressaltou os benefícios trazidos a toda a população brasileira pelo processo de interiorização iniciado por Juscelino em 1957, quando começou a construção de Brasília, inaugurada três anos depois, e que neste mês completa 42 anos.



18/04/2002

Agência Senado


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