Tebet confirma que LDO será votada nesta terça (2)
O presidente do Senado, Ramez Tebet, anunciou nesta segunda-feira (1º) que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deverá ser votada amanhã (2), apesar da pendência em torno do projeto que inclui anistiados políticos como beneficiários da Previdência Social. Tebet disse ainda que o atraso na votação da LDO não se deve a uma suposta liberação de recursos para atender emendas de parlamentares do PMDB. "Não há obstrução nenhuma do partido. Há uma vontade do partido de votar os dois projetos, que são muito importantes, tanto a LDO como o projeto da anistia", explicou.
Tebet também afirmou que a homenagem aos jogadores da Seleção Brasileira de Futebol prevista para esta terça-feira (2), no Palácio do Planalto, e a decretação de ponto facultativo para o funcionalismo público federal não prejudicarão a votação da LDO. "Como os jogadores chegam às 10h e há um desejo muito grande dos parlamentares de entrarem em recesso, acredito que amanhã mesmo será possível a votação de tão importante matéria".
Em relação ao pentacampeonato conquistado pela seleção, Tebet afirmou que vê a vitória como resultado da força de união, habilidade e técnica dos jogadores.
- Esse pentacampeonato demonstrou que a união faz a força. Demonstrou que quando há integração é possível vencer a batalha. Isso deve servir de exemplo para todas as atividades, inclusive no campo econômico, no campo político, no campo social, no combate à violência. Unindo as forças, não há quem vença esse Brasil. Esse país é grande, esse país tem espírito cívico. Ficou provado isso - observou o senador.
Luiz Estevão
Em comentário sobre decisão judicial de primeira instância que absolveu os empresários acusados de envolvimento em desvio de recursos da União para a construção do prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), Ramez Tebet disse que a cassação do ex-senador Luiz Estevão por ter mentido à CPI do Judiciário é irreversível. Na avaliação do presidente do Senado, por ter tido caráter político, a decisão não pode ser revista no Judiciário. Ele comparou a situação de Estevão ao caso do ex-presidente Fernando Collor, que tentou junto ao Supremo Tribunal Federal, sem sucesso, recuperar os seus direitos políticos.
01/07/2002
Agência Senado
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