Tecnologia: IPT aperfeiçoa práticas usadas em laboratórios de borracha
Interessados em participar do programa podem se inscrever até dia 15 de março
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), por meio de sua Rede de Programas Interlaboratoriais, recebe até o dia 15 as fichas de inscrição dos interessados em participar do Programa Interlaboratorial de Borrachas, coordenador pelo Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas da instituição. O objetivo principal do programa é detectar os problemas ocorridos em práticas laboratoriais e tomar ações preventivas ou corretivas adequadas. A intenção é permitir o aperfeiçoamento dos laboratórios que realizam ensaios em borracha.
Durante o programa, o IPT vai avaliar e determinar a eficácia dos métodos dos participantes, incluindo discussões sobre procedimentos e parâmetros de ensaio, ou seja, tudo o que este engloba – desde, por exemplo, o técnico responsável pelo experimento até o equipamento e método que utiliza. O instituto vai fornecer, também, subsídios técnicos para que as comissões de normalização nacional possam elaborar ou revisar os procedimentos de ensaio.
A ação coopera para a uniformização do controle de qualidade dos materiais recebidos e fornecidos em laboratórios da área de borracha, permitindo a comparação de seus resultados com os demais participantes e, principalmente, com média das indústrias do setor. “Um benefício direto dessas medidas é a manutenção da confiança mútua entre clientes e fornecedores”, declara Ângela Maria Rabelo, coordenadora do programa. “Essa iniciativa incentiva a tomada de ações corretivas, em função de eventuais erros aleatórios ou sistemáticos, viabilizando direcionar esforços para incrementar a confiabilidade de seus resultados e fornecendo credibilidade aos seus clientes potenciais, fabricantes e consumidores, quanto ao seu rigor na observância das especificações.”
Confidencial
A participação em programas interlaboratoriais, além de requisito da Norma NBR/ISSO/IEC 17 025-2001, é, de acordo com Ângela, especialmente importante para a área de borracha. “Como não há padrões de borracha para um laboratório aferir a qualidade de seus ensaios, resta a participação em Programas Interlaboratoriais que possibilitam analisar como está sua atuação perante um conjunto de laboratórios”, observa Ângela. Nos programas da Rede IPT, a identidade do participante é preservada. Cada laboratório recebe um código numérico conhecido apenas por ele e pelo coordenador do projeto, garantindo sua confidencialidade.
A Rede IPT, além do Programa Interlaboratorial de Borracha, oferece mais sete permanentes que ocorrem anualmente. São relativos a pastas celulósicas, papel, papelão ondulado, óleo cítrico, aço, tintas anticorrosivas e óleo lubrificante. Afora esses, o IPT dispõe de programas de atendimento a demandas específicas de clientes ou pares. Por exemplo, o referente à análise de metais em água para hemodiálise, requisitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2004, e o de agrotóxicos, solicitado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natura
03/02/2006
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