TEOTÔNIO VILLELA FILHO PEDE APURAÇÃO DE DENÚNCIAS



O senador Teotonio Villela Filho (PSDB-AL) manifestou interesse em que todos os indícios ou fatos de possíveis irregularidades administrativas supostamente ocorridos no âmbito da Fundação Teotonio Villela sejam devidamente apurados pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado.
O conselho, reunido na manhã desta quinta-feira (dia 23), começou a analisar quatro processos de denúncias contra senadores sob a alegação de quebra de decoro parlamentar, sendo que Teotonio Villela Filho é objeto, junto com seu suplente, senador Geraldo Lessa (PSDB-AL), de um desses processos.
A representação pública efetuada contra os dois senadores utiliza-se de matéria jornalística, publicada no jornal Correio Braziliense no último dia 20, para pedir investigações sobre a suposta utilização, por parte dos parlamentares, de verbas da Fundação Teotonio Villela para campanha eleitoral.
Na carta, lida pelo presidente do conselho, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), Teotonio declarou sua indignação pela forma como as informações foram colocadas na matéria, segundo ele, "trocando o nome da instituição pelo da sua pessoa e manchando a honra e a memória de seu pai". Disse ainda que não aceitará as acusações feitas de maneira irresponsável ou maldosa.
Também o senador Luiz Estevão (PMDB-DF), que tem processo de representação contra a sua pessoa, apresentado pelos partidos que formam o bloco de oposição da Casa, solicitou a Ramez Tebet isonomia de tratamento dada ao senador Teotonio.
- Como o senhor leu a carta de Teotonio, eu também tenho alguns pontos a levantar antes mesmo de iniciado o andamento do processo - justificou Estevão ao negar todas as acusações que são levantadas contra ele na representação.
Ele contestou, entre outros pontos, que tenha apresentado diferentes versões para os fatos investigados. "Na verdade, esses partidos estão se baseando em versões dos veículos de comunicação e não nas minhas reais palavras. Encaminhei 183 cartas retificando essas matérias, das quais, infelizmente, apenas 15% foram publicadas", explicou o senador.
Estevão também rechaçou outras acusações como a de haver desmentido ligações para o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo e de conhecer o empresário Fábio Monteiro de Barros - nunca disse isso - afirmou. Ele ainda negou que tenha feito pressão sobre os funcionários que trabalhavam na CPI do Judiciário.

23/02/2000

Agência Senado


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