Tião Viana denuncia censura na Comunicação Social do Senado
- Tenho em mãos a matéria original do jornalista do Senado e a matéria editada depois por ordem do sr. Mário Marona, na qual seu nome é suprimido - disse o senador.
Em aparte ao discurso de Tião Viana, na terça-feira, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) havia citado o diretor da SECS para dizer que Marona o informara sobre melhorias no serviço "Senadores na Mídia". Suplicy pediu aparte porque havia sido citado em artigo na imprensa como autor de reclamação contra o serviço.
Tião Viana disse estranhar este tipo de ocorrência e pediu providências ao presidente do Senado, Ramez Tebet, em relação ao episódio. Segundo o senador, a atitude de Marona provocou debate áspero entre o diretor da SECS e os diretores da Agência Senado, Marcos Magalhães, e do Jornal do Senado, Conceição Lima. Esta já havia entregue seu cargo. Magalhães deixou a diretoria da agência nesta quarta-feira.
Tebet assegurou que tomará providências, caso se confirme a existência de censura no sistema de comunicação do Senado. "Mas pelo que sei, não se trata disso", observou. Tebet disse que havia passado a Tião Viana informações sobre o assunto, que poderia ser melhor discutido em reunião entre os dois.
- A censura é algo que não faz parte de uma Casa como esta - ressaltou o presidente do Senado.
31/10/2001
Agência Senado
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