Tião Viana lamenta a falta de desfibrilador no socorro a Serginho



A morte precoce do jogador Serginho, vítima de parada cardiorrespiratória durante partida entre o São Caetano, seu time, e o São Paulo, na noite de quarta-feira (27), levou o senador Tião Viana (PT-AC) a lamentar a precariedade nos primeiros socorros prestados em casos de morte súbita.

- Infelizmente, a atenção à saúde pública é muito escassa - disse, criticando o fato de, apesar de disponível do estádio, não ter sido usado desfibrilador cardíaco na tentativa de reanimação do atleta.

O senador, que é médico, fez um apelo aos deputados para que aprovem projeto de lei (PLS 344/03) de sua autoria que torna obrigatória a existência de desfibriladores cardíacos em locais públicos de grande concentração ou circulação de pessoas, como estádios, terminais rodoviários, ferroviários e aéreos, ambulâncias e viaturas de resgate policiais. Já aprovada no Senado, após um ano e meio de discussões, a matéria aguarda deliberação da Câmara dos Deputados.

- Até uma criança de sete anos pode manusear um desfibrilador, cujo uso pode livrar cerca de 50 mil pessoas no mundo, ao ano, da morte súbita - frisou.

Tião Viana informou que a morte súbita faz, anualmente, 500 mil vítimas na Europa, 450 mil nos Estados Unidos e 260 mil no Brasil, dos quais 90 mil falecem em decorrência de doenças coronarianas.

Ao mesmo tempo em que aponta o uso do desfibrilador cardíaco como único recurso eficaz na prevenção à morte súbita, Tião Viana lamenta a falta de domínio das pessoas, inclusive da área de saúde, em técnicas de suporte vital básico.

- Lamento que o país ainda não tenha despertado para isso - disse, observando que o Paraná é o único estado a determinar o uso do equipamento em locais com aglomeração de pessoas.



28/10/2004

Agência Senado


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