Tião Viana registra realização do 1º Fórum Internacional de Hepatologia
O fórum também tratou também das desigualdades no oferecimento de serviços aos portadores de doenças hepáticas, informou o senador, lembrando que São Paulo tem 17 centros capazes de realizar transplantes de fígado enquanto que a Amazônia, com 20 milhões de habitantes e a maior concentração de portadores da hepatite B, não possui nenhum centro especializado para tratamento de doenças do fígado.
Outro questão que preocupa os cientistas, disse Tião Viana, é a demora na fila para transplantes. Segundo o senador, mais de 50% dos portadores de doenças hepáticas morrem antes de conseguir atendimento. Ele disse que, embora o governo tenha definido a obrigatoriedade da fila única para transplantes, não conseguiu avançar na discussão do problema. Tião Viana comentou que nos EUA, por exemplo, a fila única está também associada ao estado de gravidade do paciente. O senador pediu prioridade para essa discussão e defendeu a obrigatoriedade de atendimento dos enfermos pelos planos de saúde.
A situação das clínicas de hemodiálise também foi enfocada no encontro dos profissionais da saúde, informou Tião Viana. De acordo com os dados apresentados, em alguns estabelecimentos o índice de pacientes contaminados pela hepatite C chega a 70%.
No final dos trabalhos, os participantes aprovaram a fundação da Associação das Doenças Hepáticas. O fórum também contou com a presença do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e do senador Sebastião Rocha (PDT-AP).
12/03/2001
Agência Senado
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