Tião Viana: "Vamos à disputa do voto até o último segundo"



O senador Tião Viana (PT-AC) disse nesta segunda-feira (26) que continua negociando apoio a sua candidatura à Presidência do Senado e que vai disputar votos até o último segundo antes da eleição, na próxima segunda-feira (2), a partir das 10h. Ele qualificou sua candidatura como a que será capaz de renovar a Casa e promover o reencontro do Legislativo com a sociedade brasileira.

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- Vamos ao voto. O desafio é ter uma Casa que se renovará ou uma Casa que continuará nos termos que está. Eu estou animado e com muita responsabilidade. A minha posição é clara: defendo a renovação do Senado Federal, o reencontro do Poder Legislativo com a sociedade brasileira, uma agenda de transformação do país, a votação das grandes reformas do Estado, o reencontro da credibilidade do agente político e da instituição "partido político" junto à sociedade - afirmou.

Tião Viana disse que a atual etapa da campanha eleitoral é centrada nos entendimentos sobre participação em comissões, a representatividade partidária e dos blocos compostos por partidos políticos. Ele avaliou como normal essa negociação em torno de cargos, pois seria da natureza do Parlamento, mas não revelou o que está negociando politicamente ou os votos que já estão declarados a ele.

- Porque essa é a etapa da inteligência política. Vamos conversar olho no olho, vamos discutir com os partidos, com os blocos, vamos discutir a proporcionalidade na Casa. Mas isso tudo tem agora um vínculo com o voto e o voto tem que ser tratado com absoluto cuidado para poder ser garantido o melhor resultado - disse.

Mesmo assim, Tião Viana disse acreditar que terá de cinco a sete votos no PMDB e até uma quantidade não definida de votos no partido oposicionista Democratas. O senador também acredita ter votos no PTB, embora reconheça que, hoje, o partido não está "muito simpático" à sua candidatura. Ele ainda ressaltou a importância do PSDB para o pleito, afirmando que, caso os tucanos se inclinem pelo seu nome, "haverá muito mais facilidade para uma vitória". O senador defendeu a manutenção do acordo firmado entre o PT e o PMDB na Câmara dos Deputados.

- Eu defendo o cumprimento do acordo com o deputado Michel Temer [PMDB-SP] e tenho certeza que ele defende o apoio dos partidos ao meu nome como parte do equilíbrio partidário. Agora, isso vai depender do bom senso e da maturidade e vamos à disputa do voto até o último segundo - concluiu.



26/01/2009

Agência Senado


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