Tico da Costa abre a homenagem à Bossa Nova do Ano Cultural do Senado



O auditório Antonio Carlos Magalhães, do Interlegis, transformou-se no início da noite desta segunda-feira (4), em palco de uma homenagem à bossa nova na voz do cantor potiguar Tico Costa, como parte da programação do Ano Cultural Artur da Távola, promovido pelo Senado. O cantor, que se apresentou recentemente na Plaza de la Mercê em Barcelona (Espanha), com um karaokê de bossa nova, está entre os artistas brasileiros que fazem mais sucesso no exterior que em seu país. O cantor gravou seis discos na Itália e cinco nos Estados Unidos.

A escolha de 2008 como Ano Cultural do Senado - que tem o ex-senador Artur da Távola como homenageado - foi proposta do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), e recebeu apoio do presidente da Casa, Garibaldi Alves Filho, que esteve presente à apresentação.

Tico da Costa

O músico Tico da Costa aprendeu a tocar violão no Beco da Galinha Morta, em Areia Branca, no Rio Grande do Norte, tendo se apresentado em um dos principais palcos do mundo: o Blue Note Jazz Club New York. É admirado por personalidades do mundo artístico do porte de Philip Glass (considerado criador do minimalismo, estilo musical de extrema concisão) e Pete Seeger (cantor que exportou a música cubana Guantanamera), com os quais já se apresentou, além da cineasta italiana Lina Wertmüller, do diretor de teatro Gerald Thomas, do violonista Turíbio Santos e do artista plástico Carybé.

Até o jornal The New York Times, de Nova York, EUA, reconheceu seu talento, com uma crítica favorável em artigo assinado por Ben Ratliff intitulado Exuberant Rural Rhythms of Black Brazilian Culture (Ritmos rurais exuberantes da cultura negra brasileira), publicado em agosto de 1996.

Próximas atrações

As cantoras Ângela Brandão e Vanessa Pinheiro, além do cantor Toninho de Paula, servidores do Senado, também farão shows celebrando a Bossa Nova entre os dias 12 e 14 de agosto. Ainda neste mês, dentro da programação do Ano Cultural, será comemorado o centenário de nascimento do escritor Guimarães Rosa e haverá um painel sobre 1968, ano politicamente conturbado em todo o mundo e que foi também marcado por uma revolução nos costumes. No Brasil, foi marcado pelo período mais acirrado da ditadura militar, com a edição do Ato Institucional (AI) nº 5. 



04/08/2008

Agência Senado


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