TRABALHOS DA CPI DEVEM SER PRORROGADOS ATÉ 30 DE SETEMBRO
Os trabalhos da CPI do Sistema Financeiro, que se encerrariam dia 12 de setembro, podem ser prorrogados para final de setembro ou primeira semana de outubro. A comissão deve hoje requerimento com essa finalidade, apresentado pelo senador Jader Barbalho (PA), líder do PMDB e autor do requerimento que criou a CPI.O relator da comissão, senador João Alberto (PMDB-MA), informou ontem que há consenso quanto à prorrogação, a qual permitirá que o relatório seja discutido e votado "com tranqüilidade".A CPI ouvirá hoje, às 17h, o depoimento de Gustavo Loyola, presidente do Banco Central à época em que foi executado o Proer, programa de reestruturação do sistema financeiro. Também foi convocado para esta terça Gustavo Franco, que sucedeu Loyola na presidência do BC. A CPI quer encontrar respostas para a fragilidade do sistema bancário nacional no primeiro trimestre deste ano, apesar dos gastos de R$ 20 bilhões do Banco Central com o Proer. Além de questionar os dois sobre o Proer, os senadores pretendem ouvir suas opiniões sobre mudanças que a CPI pretende sugerir na atuação do Banco Central no mercado futuro.Os senadores decidirão ainda na reunião de hoje se marcam ou não nova data para o depoimento do ex-presidente do Banco Nacional, Marcos Magalhães Pinto, e do presidente do Unibanco, que comprou o Nacional. Magalhães Pinto deveria ter falado à CPI na última sexta-feira, mas pediu adiamento por problemas de saúde.
24/08/1999
Agência Senado
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