Tráfico usa idosos para vender drogas
- Tráfico usa idosos para vender drogas
- Os meninos já não são mais o principal recurso usado pelos traficantes para transportar drogas das favela para o asfalto. Relatório da Divisão de Repressão de Entorpecentes revela que, para burlar a vigilância policial, o tráfico vem empregando cada vez mais idosos na venda de drogas no Rio, principalmente nas favelas sob o domínio do Comando Vermelho.
Os traficantes descobriram que os senhores de cabelos grisalhos passam despercebidos pelos policiais, aceitam receber metade do que costuma ser pago aos meninos das favelas e, em caso de serem presos, têm direito a redução de pena, benefício legal concedido aos criminosos de mais de 65 anos.
"O tráfico agora explora a miséria de nossos velhos para escapar dos olhos da polícia", reconhece o chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins. A Superintendência de Saúde do Departamento do Sistema Penitenciário se surpreendeu com a existência de 16 presos, com mais de 55 anos, condenados por tráfico. (pág. 1 e 19)
- Levantamento preliminar da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, com dados fornecidos pelo PT, pela CUT e pela Pastoral da Terra, mostra que nos últimos dois anos foram registrados 1.143 crimes contra políticos de vários partidos, líderes sindicais e trabalhadores rurais, dos quais resultaram pelo menos 72 mortes.
Fortalecer a Polícia Federal, construir novos presídios e unificar as polícias estaduais estão entre as propostas que os pré-candidatos à Presidência da República vão apresentar em seus programas de governo. (pág. 1, 3 a 18)
- Estatísticas oficiais revelam o crescimento no número de acidentes e de vítimas do trânsito. As punições rigorosas do Código de Trânsito Brasileiro não impediram que, no ano passado, um acidente acontecesse a cada dez minutos e que três pessoas morressem por dia. Em contrapartida, a quantidade de multas aplicadas caiu 33,7%, de 2000 para 2001. (pág. 2 e 22)
- Para evitar que os 42 casos de dengue registrados na Região dos Lagos se multipliquem no carnaval, as prefeituras estão montando barreiras sanitárias contra o mosquito transmissor da doença.
Agentes aplicam inseticida em ônibus, caminhões e até aviões. No Rio, os cariocas recorrem à criatividade, usando vela de andiroba, borra de café e até fumo de rolo para enfrentar o Aedes aegypti. (pág. 1 e 32)
- A Receita investigará 4,1 milhões de contribuintes que deixaram de pagar R$ 446 milhões em CPMF, o imposto que era impossível sonegar. Eles ganharam liminares na Justiça e, quando elas foram cassadas, encerraram sus contas para não pagar. (pág. 1 e 37)
- O fim do racionamento, previsto para fevereiro, deixará como herança uma redução no consumo de energia no País de pelo menos 7%. A estimativa é do ministro de Minas e Energia, José Jorge, com base nos números da Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE).
Segundo ele, os brasileiros aprenderam a racionalizar o uso de energia. (pág. 2 e 39)
- O Fórum Social Mundial, que se realizará pela segunda vez em Porto Alegre a partir desta semana, vai reunir a elite intelectual e política da França. A menos de 90 dias das eleições francesas à Presidência, três candidatos vão estar na capital gaúcha, além de seis ministros do atual governo. Todos querem discutir uma alternativa à globalização. (pág. 2 e 40)
- O líder palestino Yasser Arafat, confinado em seu quartel em Ramallah, enfrenta um isolamento inédito nos últimos dez anos. Pressionado por Israel, pelos EUA e pelos próprios palestinos, ele não tem contado nem com o apoio de outros líderes árabes. Os trabalhistas também não acreditam mais em sua disposição de negociar a paz. (pág. 2 e 43)
Colunistas
PANORAMA POLÍTICO – Diana Fernandes
A criminalidade é de difícil solução, a epidemia de dengue é uma preocupação que volta e a questão energética não está resolvida. Ma é grande o esforço do presidente Fernando Henrique para evitar que seu último ano fique no vermelho. Na reunião ministerial do dia 6, a chamada rede de proteção social e os R$ 20 bilhões para investimento na área, este ano, serão supervalorizados. (...) (pág. 2)
(Ancelmo Gois) - A combalida Enron, acusada de manter relações promíscuas com a gestão Bush, nunca foi santa.
Na Bolívia, financiou políticos hostis à Petrobras.
Certa vez, o governador Mario Covas recusou-se receber a diretoria da empresa depois de conhecer o prontuário da Enron na Índia.
No Brasil, muitos executivos da Enron são americanos, recrutados na famosa academia militar de West Point.
Editorial
“ENCONTRO EM ASSIS”
( Daí se poderia partir para a conclusão de que o próprio movimento da fé conduz à violência. Isto certamente acontece quando se tem da fé uma visão estreita, excludente. (...)
O momento é propício para tentar esclarecer esses equívocos - porque, de novo, o fenômeno religioso mostra a sua força em diversas regiões do planeta. Ele é associado, muitas vezes, a uma autêntica renovação espiritual - à busca de valores sem os quais a vida pode parecer uma aventura sem sentido. (...) (pág. 6)
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01/27/2002
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