Três convocados pela CPI nesta quinta conseguem direito de permanecer em silêncio
Três depoentes convocados para esta quinta-feira (28) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados conseguiram no Supremo Tribunal Federal habeas corpus assegurando-lhes o direito de permanecer em silêncio. Eles foram chamados a esclarecer fatos relacionados ao governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz (PT). A reunião está marcada para as 10h15.
Um dos convocados, o ex-chefe de gabinete de Agnelo, Cláudio Monteiro, é citado em escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal como possível facilitador do esquema de Cachoeira no governo do DF. À CPI, Agnelo Queiroz afirmou não ter conhecimento sobre qualquer proximidade de Cláudio Monteiro com Cachoeira e defendeu seu ex-subordinado.
Além dele, a comissão também convocou Marcello de Oliveira Lopes, conhecido como Marcelão, ex-assessor da Casa Militar do DF e, segundo a Polícia Federal, estava envolvido na tentativa de conseguir a nomeação de um aliado de Cachoeira no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) da capital; e João Carlos Feitoza, ex-subsecretário de Esportes do Distrito Federal, também conhecido como Zunga, suspeito de receber dinheiro do grupo de Cachoeira e também de ser uma espécie de contato entre o governador Agnelo e o contraventor.
As reuniões da CPI mista são realizadas na sala 2 da Ala Nilo Coelho, no Senado Federal, e podem ser acompanhadas pela internet, no link: http://www.senado.gov.br/noticias/tv/.
28/06/2012
Agência Senado
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