TSE busca diálogo com partidos e Congresso para definir regras das eleições de 2014
Reunião realizada nesta quarta-feira (10) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou o início dos preparativos para as Eleições de 2014. Além da presidente do tribunal, ministra Cármem Lúcia, estiveram presentes ao encontro os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves, e representantes de 25 partidos políticos, para tratar das resoluções que vão orientar o processo eleitoral em 2014.
Também participou do encontro o ministro Dias Toffoli, que atuará como relator das resoluções e será o presidente do tribunal no próximo ano. De acordo com a ministra Cármen Lúcia, a reunião desta quarta serviu para “deflagrar o processo de elaboração das resoluções”".
- Convidamos os protagonistas da democracia representativa para iniciar o diálogo e para ouvir as demandas e preocupações - assinalou Cármem Lúcia.
O TSE quer colher sugestões, ideias e propostas que podem contribuir para o bom andamento do pleito do próximo ano. Elas deverão ser encaminhadas ao ministro Dias Toffoli e, em seguida, examinadas pelo plenário do tribunal. De acordo com a Lei das Eleições, as resoluções deverão ser aprovadas até 5 de março.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, elogiou o “ineditismo” da iniciativa e afirmou que o diálogo contribui para que o pleito seja "o mais democrático possível".
- Ficamos felizes com a iniciativa da presidente. Isso é muito importante, ajuda a evitar fricção antes da regulamentação das eleições pelo TSE. Vamos ter a continuidade do diálogo com os partidos políticos, que são os veículos da democracia e com os poderes da República - afirmou Renan.
Reforma política
Após a reunião, o presidente do Senado disse que é importante para o país a aprovação pelo Congresso de uma reforma política "possível". Uma proposta para mudanças nas regras eleitorais está na pauta da Câmara dos Deputados e será posteriormente examinada pelos senadores.
- A Câmara colocou a reforma na pauta e estamos aguardando para que o Senado, na sequência, possa examinar. No passado, nós já votamos uma profunda reforma política que não andou suficientemente na Câmara. É importante que façamos a reforma, mas uma reforma possível. Para que isso aconteça é preciso que haja convencimento, consenso, negociação. Nesse campo da reforma política, essa coisas não são fáceis, porque acaba conflitando interesses de partidos políticos - avaliou Renan.
10/04/2013
Agência Senado
Artigos Relacionados
Novo Congresso definirá se eleições para Parlasul serão em 2012 ou 2014
Congresso aprova LDO para 2014 com regras de Orçamento impositivo
Partidos devem definir nesta terça critério para distribuição da presidência das comissões
Brasil busca diálogo para encerrar impasse na Síria
Brasil vê disposição para diálogo na Síria e busca consenso na ONU
Ivo Cassol defende diálogo entre partidos em Rondônia