Tuma aponta contribuições da CPI da Pedofilia para a sociedade
Ao fazer um balanço de final de ano, o senador Romeu Tuma (PTB-SP) disse nesta terça-feira (22) que a CPI da Pedofilia realizou 61 reuniões ordinárias, 103 depoimentos, 18 diligências em vários estados além de vários projetos de lei apresentados e aprovados pelo Plenário do Senado, destinados à proteção de crianças e adolescentes.
Ele disse que, após a instalação, a CPI da Pedofilia - que tem como presidente o senador Magno Malta (PR-ES), como relator o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e como vice o próprio Tuma - recebeu muitas queixas de famílias que tiveram casos de abuso de crianças e adolescentes, por encontrar dificuldade no encaminhamento das ocorrências e até por vergonha.
- Hoje, há uma porta aberta para vozes que podem ser ouvidas. O Ministério Público colabora bastante, bem como a polícia e os provedores de internet - afirmou.
Bahia
O senador também fez um apelo aos promotores da Bahia que não aceitem a alegação de insanidade feita pelo ex-ajudante de pedreiro Roberto Carlos Magalhães, que, com a suposta cumplicidade de duas mulheres, introduziu dezenas de agulhas no corpo do seu enteado, com apenas dois anos de idade.
- Ele diz que foi uma loucura. Não podemos aceitar que esse homem é um louco. Ele é um assassino e não merece nem o nosso respeito. Quem olhou para ele ontem, na TV Globo, viu que é a figura do demônio em pessoa. Nós não podemos aceitar que ele passe por louco, porque de louco ele não tem nada. Tem é de canalha e de bandido e cheio de maldade - protestou.
Meio ambiente
Romeu Tuma ainda observou que o Brasil foi o primeiro país a dar o grito da terra com a Eco-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra, que são os nomes mais conhecidos da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Ele salientou que o então presidente da República e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL) presidiu a Rio-92.
- Foi realmente a Carta da Terra. Tenho vários itens aqui, Agenda 21, e todos os temas que foram lá discutidos. Posteriormente veio o acordo de Kyoto, que alguns países deixaram de assinar, e, agora, termina com o plenário vazio, um fim melancólico, a COP-15, que conclama por mais mobilização global - lamentou.
O senador sugeriu que, no início da próxima legislatura, todos os senadores que participaram da COP 15 compareçam à Comissão de Meio Ambiente para fazer uma exposição de tudo o que sentiram durante as discussões e como poderemos colaborar neste sentido no próximo ano. Ele salientou que pelo menos três possíveis candidatos à Presidência da República - a ministra Dilma Rousseff, o governador de São Paulo José Serra e a senadora Marina Silva (PV-AC) - compareceram à COP-15 e apresentaram, em tese, seus programas de governo para o meio ambiente.
22/12/2009
Agência Senado
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