Tuma defende Polícia Federal de acusação de Genoíno



O senador Romeu Tuma (PFL-SP) defendeu nesta terça-feira (17) a Polícia Federal (PF) da acusação do presidente do PT, José Genoíno, de que a instituição e o Ministério Público Federal estariam conspirando contra o governo, “vítima de ações exageradas”. A acusação de Genoíno foi feita após a diligência de busca e apreensão de documentos realizada pela PF na sede da Caixa Econômica Federal.
Segundo Tuma, a Polícia Federal não transgrediu nenhuma lei, apenas cumpriu uma ordem judicial que determinava a apreensão de documentos para a investigação do caso Waldomiro Diniz. Ele explicou que uma nova denúncia no caso levou a novas investigações sobre a ligação entre a CEF, a empresa norte-americana GTech e o ex-assessor do ministro da Casa Civil, José Dirceu. - Nesse tipo de operação, a polícia não pode avisar, não pode pedir licença para abrir uma gaveta. A firmeza na ação é legítima, a PF agiu dentro dos limites da lei para que a sociedade saiba qual é a verdadeira responsabilidade de Waldomiro Diniz – afirmou. Tuma lembrou ainda que, quando surgiu a fita de vídeo em que Waldomiro pede dinheiro ao empresário Carlos Cachoeira, lideranças do governo no Senado e ele próprio afirmaram sua crença na capacidade de investigação da PF para justificar por que eram contra a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para o caso. O senador Leonel Pavan (PSDB-SC) solidarizou-se com Tuma e enfatizou a seriedade da PF.

17/08/2004

Agência Senado


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