Tuma diz que não há nada ainda contra partidos ou parlamentares em documentos da Operação Castelo de Areia



O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), disse em Plenário nesta terça-feira (7) que a procuradora Karen Jeanette Kahn lhe informou que "não há nenhum procedimento contra partido ou parlamentar dentro da documentação que ela orienta" - no caso, relativo à Operação Castelo de Areia, promovida pela Polícia Federal. Tuma informou ao presidente do Senado, José Sarney, que apresentará um relatório sobre o caso.

Na condição de corregedor, Tuma acompanha as investigações sobre irregularidades cometidas por executivos da empreiteira Camargo Corrêa.De acordo com a imprensa, em conversas telefônicas captadas durante a operação da Polícia Federal, foram citados os nomes de senadores como José Agripino (DEM-RN) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA) como beneficiários de doações eleitorais da empresa. Os dois senadores se defenderam em Plenário, argumentando que todas as doações recebidas eram para os diretórios regionais de seus partidos e que foram feitas legalmente.

Após a manifestação de Tuma, Agripino disse que tomará providências sobre o caso.

- Não há nada, mas houve muita insinuação. As insinuações vão ficar claras: de onde partiram os vazamentos? Com que objetivo? Quem está por trás disso? Acho que o senador Romeu Tuma, como corregedor, é o homem habilitado para descobrir de onde partiram os vazamentos. Não vai ficar tudo por isso mesmo, não. Acho que providências têm que ser tomadas no campo institucional - disse.



07/04/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


Operação Castelo de Areia é contra crimes financeiros, afirmam Tarso Genro e Luiz Fernando Corrêa

Tarso Genro explica operação Castelo de Areia

Tarso Genro: PF não vazou dados sobre Operação Castelo de Areia

Ministro da Justiça prestará esclarecimentos sobre Operação Castelo de Areia

Tarso Genro falará ao senadores sobre operação Castelo de Areia

Tarso Genro vai comparecer à CCJ para debater Operação Castelo de Areia