Tuma lembra dia comemorativo da Marinha



O senador Romeu Tuma (PFL-SP) lembrou a passagem do Dia da Marinha, ocorrido no último dia 11. Ele disse que a data comemorativa ressalta feito heróico de marujos brasileiros na Batalha do Riachuelo (1865), na Guerra do Paraguai, quando a esquadra brasileira, sob o comando de Francisco Manuel Barroso da Silva, derrotou a esquadra paraguaia, que era comandada por Pedro Inácio Meza.

- O comandante-em-chefe da esquadra brasileira em operações de guerra, vice-almirante Marques Lisboa, Visconde de Tamandaré, havia destacado duas divisões navais, compostas pela fragata Amazonas e pelos vapores Araguari, Beberibe, Belmonte, Iguatemi, Ipiranga, Jequitinhonha, Mearim e Parnaíba, para, sob o comando do chefe-de-divisão Barroso, participarem da retomada de Corrientes, à margem esquerda do rio Paraná. Concluída a retomada, os navios fundearam algumas milhas rio abaixo. Aí foram atacados e triunfaram - contou o senador.

Segundo Tuma, o sucesso brasileiro nesta batalha foi um feito decisivo para os rumos da guerra contra as forças de Francisco Solano Lopez, -porque impediu a invasão paraguaia da província argentina de Entre Rios e cortou a marcha até então triunfante do inimigo-.

O senador disse ainda que não há como falar da Batalha do Riachuelo sem enaltecer o figura de Francisco Manuel Barroso da Silva e lembrou que o comandante nasceu a 23 de setembro de 1804, em Lisboa, e faleceu em Montevidéu, no Uruguai, no dia 8 de agosto de 1882. Ele também acrescentou que Barroso veio para o Brasil aos cinco anos de idade, formou-se pela Academia da Marinha do Rio de Janeiro em 1821 e participou das campanhas navais do Rio da Prata de 1826 a 1828 e do Pará, em 1836.

- Seu gênio estrategista revelou-se na Batalha do Riachuelo, mas sua ação vitoriosa prosseguiu em Passos da Pátria, Mercedes, Cuevas, Curuzu e Curupaiti. Foi então que cunhou suas duas frases mais famosas: -Atacar e destruir o inimigo o mais perto que puder- e -O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever-. Em 1866, Barros recebeu o título de Barão do Amazonas e em 1868 foi nomeado comandante-chefe da esquadra; nesse mesmo ano foi promovido a vice-almirante e finalmente reformado em 1873.



24/06/2003

Agência Senado


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