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- Tenho a certeza de que o presidente não agiu de má-fé, para ocultar alguma coisa. Essa investigação já era do conhecimento desta Casa há mais tempo. Não foi na diligência que se tomou conhecimento disso - salientou o corregedor.

Tuma informou que o chefe do Poder Legislativo foi avisado de que ocorreria uma diligência em alguns setores do Senado, a pedido do Ministério Público e com autorização judicial. E, acrescentou, o delegado que realizou a diligência, acompanhado por membros da segurança da Casa, fez as apreensões que considerou necessárias.

- Avisar que será feita diligência é uma prática eticamente correta porque diz respeito a outro Poder. O presidente é que deve ter a dimensão de como deve se comportar diante do fato apresentado a ele - observou.

Tuma informou ainda que a operação é destinada a investigar empresas terceirizadas que atuam no Senado, a fim de verificar uma possível responsabilidade de servidor em eventuais vantagens que essas empresas poderiam estar recebendo. Para evitar que problemas como esse se repitam, o corregedor defende que o ingresso no serviço público seja feito apenas por concurso público.

- Terceirização tem de acabar: o concurso público é o melhor caminho para exigir responsabilidade do funcionário público - argumentou.

Senado vai representar contra procurador que apontou suposto vazamento de informações da PF 

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