TV Cultura estréia ombudsman na segunda
Ernesto Rodrigues fará comentários sobre a programação jovem e adulta
A TV Cultura terá um ombudsman a partir da próxima segunda-feira, 28. O jornalista Ernesto Rodrigues, que já passou por diversos veículos de comunicação, incluindo Rede Globo, Veja, IstoÉ e O Globo, assume o cargo na emissora, que será a única a ter um profissional representante dos telespectadores.
“A TV Cultura quer ouvir seu público. O novo ombudsman servirá de porta-voz e também terá a missão de garantir, do ponto de vista do telespectador, o cumprimento dos estatutos da Fundação Padre Anchieta”, enfatiza Paulo Markun, presidente da instituição mantenedora da Rádio e TV Cultura.
Com um canal de comunicação no site da TV Cultura – www.tvcultura.com.br-, o ombudsman contará com uma coluna semanal. Além disso, fará atualizações diárias com comentários sobre a programação da emissora. Posteriormente, também será concedido ao profissional um espaço na grade.
“Serei o representante do público. Defenderei uma programação que tenha qualidade, diversidade e integridade cultural e editorial. Também terei a preocupação de ajudar para que o conteúdo da TV Cultura alcance, cada vez mais, um número maior de telespectadores”, explica Rodrigues.
O novo ombudsman, que terá total autonomia e liberdade de expressão, não ficará instalado na sede da FPA, em que trabalham as equipes responsáveis pelo conteúdo da TV Cultura. Seu contato com a programação se dará de forma idêntica a do telespectador, ou seja, ele assistirá aos programas somente quando os mesmos forem ao ar.
Ernesto Rodrigues analisará e fará comentários sobre a programação jovem e adulta. A faixa diurna - que reúne quase 12 horas diárias dedicadas à criança -, também será objeto de análise crítica regular e independente do ombudsman, que contará com a assessoria exclusiva de um comitê de especialistas em direitos da infância, pedagogia e comunicação.
Em sua missão de avaliar os conteúdos transmitidos pela emissora, Rodrigues levará em conta os seguintes parâmetros: Relevância para o exercício da cidadania; importância cultural e artística; credibilidade e interesse público das informações; equilíbrio e independência jornalística; potencial de entretenimento; utilidade comunitária; virtuosismo técnico; e adequação dos formatos à linguagem de televisão aberta.
O contrato do ombudsman será de dois anos, renovável ao final do primeiro ano, se este for o desejo das partes. Será assegurado que sua atuação não seja submetida a qualquer tipo de interferência ou supervisão por parte do comando editorial, de conteúdo e administrativo da TV Cultura.
Anteriormente, a emissora teve como ombudsman o jornalista Osvaldo Martins, entre 2004 e 2006.
Da Fundação Padre Anchieta
07/24/2008
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