Universidades estaduais integram pesquisa internacional sobre músculos artificiais
Projeto tem possível aplicação para uso interno no corpo humano
Três pesquisadores da Unicamp e Unesp fazem parte de uma equipe internacional que produziu fios retorcidos feitos de nanotubos de carbono e recheados de parafina de vela que podem ser a base para o desenvolvimento de músculos artificiais extremamente potentes e velozes, cerca de 400 vezes mais fortes que os músculos humanos.
"Podemos fazer estruturas robóticas para desobstruir artérias e talvez até exoesqueletos com esse material", diz o físico teórico Douglas Galvão, da Unicamp. Para chegar a possíveis aplicações para uso interno no corpo humano, será necessário fazer com que os nanotubos disponham de materiais mais compatíveis com nosso organismo.
Nanotubos de carbono são folhas de apenas um átomo de espessura enroladas em torno de si mesmas, como um canudo. O diâmetro de um nanotubo é dez mil vezes menor do que o de um fio de cabelo e 100 vezes mais resistente que o aço.
Do Portal do Governo do Estado
01/01/2013
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