Vendas no varejo aumentam 0,6% em setembro



O comércio varejista apresentou, em setembro, variação de 0,6% para o volume de vendas, revertendo o quadro negativo do mês anterior (-0,4%), e de 1,1% para a receita nominal na comparação com agosto - 18º mês consecutivo de crescimento neste tipo de comparação. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados nesta quinta-feira (10).

Nas demais comparações, o varejo registrou taxas de variação para o volume de vendas de 5,3% sobre setembro do ano anterior; 7,0% no acumulado em 2011 sobre igual período de 2010; e de 7,7% no acumulado dos últimos 12 meses. A receita nominal apresentou acréscimos de 11,1%, de 12,1% e de 12,8%, respectivamente.

O IBGE constatou crescimento, em setembro, em sete das dez atividades do varejo: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, (2,2%); veículos, motos, partes e peças (1,7%); tecidos, vestuário e calçados (1,6%); móveis e eletrodomésticos (1,6%); material de construção (0,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%); e outros artigos de uso pessoal e domésticos (0,1%). Os resultados negativos ocorreram em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,0%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,5%); e em combustíveis e lubrificantes (-1,1%).

Na comparação de setembro deste ano com o mesmo mês de 2010, dois segmentos apresentaram redução: combustíveis e lubrificantes (-1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).

Móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 16,5% no volume de vendas em relação a setembro de 2010, foi a principal responsável pelo desempenho positivo do comércio varejista e do comércio varejista ampliado, com participações de 53,3% e 34,7% na formação das respectivas taxas.

Já em termos acumulados, o segmento assinala expansão de 17,9% para os nove primeiros meses do ano, sobre igual período de 2010, e para os últimos 12 meses. Este resultado, não só positivo como superior à média estabelecida no setor, é atribuído à manutenção do crédito em patamar elevado; à redução de preços dos eletroeletrônicos, e à trajetória positiva da massa de rendimentos da população ocupada.


Varejo ampliado

Quanto ao comércio varejista ampliado, o crescimento de 0,9% no volume de vendas sobre o mês anterior, interrompe a seqüência de dois meses de taxas negativas, enquanto a receita nominal, com acréscimo de 1,3% em relação a agosto, recupera-se da queda do mês anterior. O volume de vendas do varejo ampliado assinalou taxas de 4,8% sobre setembro do ano passado; de 8,0% no acumulado janeiro a setembro; e de 9,6% no acumulado de 12 meses. A receita nominal, por sua vez, apresentou nas mesmas comparações taxas de 8,1%; 11,0%; e 12,6%, respectivamente.

No varejo ampliado, verifica-se também crescimento em 22 dos 27 estados, com as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorrendo em Tocantins (11,0%), Ceará (11,0%); Rondônia (8,6%); Paraíba (8,4%); e Santa Catarina (7,5%). No entanto, em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram São Paulo (4,4%); Minas Gerais (6,5%); Paraná (7,4%); Rio de Janeiro (4,7%); e Santa Catarina (7,5%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada no site do IBGE.


Fonte:
IBGE 



10/11/2011 12:09


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