Vestígios arqueológicos são catalogados nas obras do São Francisco
Os 477 km por onde passam os canais do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) são percorridos por uma equipe de técnicos, arqueólogos e paleontólogos que catalogam e identificam vestígios históricos. A iniciativa faz parte do Programa de Identificação e Salvamento de Bens Arqueológicos, realizada pelo Instituto Nacional de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semiárido (Inapas), em parceria com o Ministério da Integração Nacional.
De 2010 até o momento, o programa registrou 450 sítios arqueológicos na área diretamente afetada e também na área indiretamente afetada nos dois eixos da Integração do São Francisco. Nos arredores do município de Salgueiro (PE), por exemplo, foram descobertos fósseis de uma preguiça gigante, medindo cerca de 7 metros.
Atualmente, uma das equipes encontra-se na Pedra da Letra do Coité, zona rural de Mauriti (CE), onde já foram localizadas peças pré-históricas e inscrições rupestres. De acordo com o arqueólogo, Carlos Lima, já foram identificados dois grupos de povos primitivos, com costumes agrícolas e também de caça.
“Ao identificarmos peças de pedra, por exemplo, percebemos que em algumas regiões os povos tinham o costume de caçar animais para o consumo. Já em outras regiões as características de peças de argila apontam para outra atividade. Neste caso, a agricultura”, afirmou.
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09/01/2014 10:35
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