Vetos: Ideli diz esperar votação tranquila na sessão do Congresso



A ministra das Relações Institucionais, Ideli  Salvatti, disse esperar uma votação de vetos tranquila nesta terça-feira (15). A previsão foi feita após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os cinco vetos que serão votados a partir das 19h, em sessão do Congresso, disse a ministra, não envolvem polêmicas, como ocorreu na última sessão, realizada em setembro.

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- Não são matérias que gerem polêmica, como as questões do ato médico, da multa do FGTS. Os vetos têm razão constitucional, têm embasamento e acho que teremos uma sessão tranquila - disse.

Os vetos que serão apreciados tratam da concessão de privilégios a credores por restituição de prêmio de seguro (36/2013); do direito à indenização aos auditores da Receita e policiais federais e rodoviários federais que trabalham em região de fronteira (33/2013); da criação e transformação de cargos na administração federal (34/2013 e 35/2013); e da ampliação do rol dos beneficiários de incentivos tributários a produtores de etanol e à indústria química (37/2013).

Sobre a votação da MP 621/2013, que cria o Programa Mais Médicos, a ministra confirmou a intenção de que seja votada na sessão desta quarta-feira (16), conforme havia adiantado Renan Calheiros em entrevista pela manhã. Segundo a ministra, tudo está “bem encaminhado” após reunião entre líderes da base do governo e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também na parte da manhã.

Orçamento impositivo

A ministra também falou sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo (22A/2000). A PEC, aprovada na última semana pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), deve ser votada na próxima semana pelo Senado. Segundo a ministra, o governo tem mantido conversas com Câmara e Senado para quer o texto possa ser aprovado sem problemas.

- A probabilidade é de votação na semana que vem. Está havendo conversas entre Câmara e Senado para ver se a gente consegue aprovar sem qualquer ruído e que a Câmara também concorde, para que a PEC possa ser promulgada - disse.

Além de tornar obrigatória a execução de emendas parlamentares ao Orçamento da União, a PEC destina 50% das emendas parlamentares de execução obrigatória a ações e serviços públicos de saúde e  vincula 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União para financiamento do setor. As duas alterações na proposta que beneficiam a área da saúde foram feitas durante a tramitação no Senado.



15/10/2013

Agência Senado


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