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- A CPI vai aprofundar as investigações com relação aos atos cometidos pelo Ministério Público, por juiz ou por quem de direito, desde que seja definido em requerimento, votado e aprovado - disse.

O senador previu que a aprovação de tal requerimento geraria um “embate jurídico” com o Ministério Público, que tem entendimento diferente sobre a convocação.

Vital do Rêgo também considerou possível que, “havendo indícios”, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) seja retirado da CPI a requerimento de liderança partidária. O parlamentar está sendo investigado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por suspeita de ligação com um dos investigados pela CPI, Idalberto Matias de Araújo.

Sobre a venda da Delta Construções, empresa acusada de ter ligações com Carlinhos Cachoeira, Vital disse que o negócio não isentará a companhia de “eventuais culpas e responsabilidades” quanto aos vínculos com a organização criminosa comandada pelo bicheiro. Desse modo, a transação poderá ser objeto de investigação.

- Se algum dos membros da CPI vai interpor um requerimento para analisar as razões desta notícia da venda da empresa, a CPI passa a analisar – afirmou.

Vital do Rêgo acha que a própria situação de crise na Delta, causada pelas investigações em curso na comissão de inquérito, pode ter gerado uma oportunidade de negócio – a empresa foi vendida à holding J&F, controladora do frigorífico JBS. De todo modo, ele evitou fazer “conjecturas” sobre a motivação do negócio, alegando não está a par das especificidades do mercado onde atua a Delta.

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