Zulke acusa Krischke de omitir parte dos documentos oficiais
O deputado Ronaldo Zulke (PT) acusa o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke, de omitir parte de documentos oficiais para sustentar denúncia de que o ex-chefe de Polícia Luiz Fernando Tubino teria assinado despacho autorizando jogos irregulares envolvendo corridas de cavalo no Rio Grande do Sul. “Com o objetivo de atacar nosso governo e sustentar a tese fantasiosa de conexões com máfias internacionais, mais uma fez este cidadão arma um circo, omitindo informações e distorcendo documentos públicos, ao divulgar a parte que lhe interessa e esconder a que desmonta a sua versão”, aponta.
Zulke explica que o despacho assinado pelo delegado Tubino, quando estava na chefia de polícia, apenas reedita decisão do chefe de Polícia do governo anterior, Valter Maitelli, tomada com base em parecer emitido pela assessoria jurídica da Polícia Civil. Conforme o parecer, não há qualquer irregularidade na realização de apostas em corridas de cavalo, em tempo real, desde que seja feita na sede dos hipódromos ou agências autorizadas. A posição da assessoria jurídica foi baseada na lei federal 7291 de 1984 e em decreto federal, de 1988, que regulamenta as apostas de turfe.
Para o petista, o presidente do MJDH omite pelo menos três informações, com o objetivo de induzir a opinião pública ao erro. “Ele omite que tema é regulamentado por legislação federal, não cabendo a polícia autorizá-la.
Esconde despacho do chefe de polícia do governo anterior que afirma que não há irregularidade nas apostas realizadas nos hipódromos ou locais autorizados. E, por fim, distorce o despacho do delegado Tubino, que apenas reafirma o que diz a legislação federal e o parecer de seu antecessor”, assinala.
09/12/2001
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