11 mil pacientes receberão remédios em casa



Ação é uma das novidades do programa Dose Certa, anunciadas nesta segunda, 24, em SP

O governo do Estado de São Paulo inicia em outubro a distribuição de medicamentos de uso contínuo diretamente nas residências de pacientes da cidade de São Paulo. Cerca de 11 mil pessoas serão beneficiadas e não precisarão mais comparecer às farmácias para retirar os remédios. Até 2010, serão 30 mil pacientes beneficiados.

Totalmente gratuita, a entrega domiciliar de medicamentos faz parte do Dose Certa, programa de assistência farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde. Serão distribuídos 22 tipos de remédios de alto custo, para doenças raras e crônicas, inicialmente para portadores de esquizofrenia e epilepsia. Até o início de 2008 também serão incluídos no programa os pacientes transplantados e renais crônicos.

Já em outubro deverão ser entregues cerca de 170 mil comprimidos para aproximadamente 4 mil pessoas. Após a inclusão dos transplantados e renais crônicos o total de unidades de medicamentos entregues mensalmente na casa dos pacientes subirá para 720 mil. O custo desses remédios equivale a cerca de R$ 3,3 milhões por mês.

A entrega de medicamentos em casa começará pelos pacientes cadastrados no PAM (Posto de Atendimento Médico) Várzea do Carmo, na região central da cidade, considerado o maior ambulatório público de saúde da América Latina. Num segundo momento serão beneficiados os pacientes do Centro de Saúde da Vila Mariana, na zona sul da capital.

Todos os pacientes estão sendo informados sobre a opção de receberem seus medicamentos em casa. Eles irão preencher ficha de adesão específica para o programa. Caso prefiram, poderão continuar retirando os remédios na unidade de saúde onde estão cadastrados. A Secretaria disponibilizará um call center e um endereço de e-mail exclusivo para atender aos pacientes do projeto.

"Vamos agilizar e facilitar a entrega de medicamentos de uso contínuo, evitando que pacientes com graves problemas de saúde ou seus cuidadores tenham que comparecer todos os meses para retirá-los na unidade de saúde. A entrega domiciliar é prática, cômoda e segura", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

Da Secretaria da Saúde



09/24/2007


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