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63% dos usuários não-preferenciais aprovam embarque especial do Metrô

Participaram da pesquisa, que teve caráter qualitativo, 306 usuários preferenciais e 321 passageiros não-preferenciais do Metrô.

O "Embarque Preferencial", implantado pelo Metrô no último dia 30 de novembro, é aprovado pela maioria dos usuários e aceito em maior proporção pelos passageiros não preferenciais. A constatação foi obtida por meio de pesquisa realizada pela Gerência de Operações do Metrô em dezembro de 2007.

Pela pesquisa, 63% dos entrevistados não-preferenciais acham correta a medida, mas acreditam que as pessoas com necessidades especiais precisam de mais segurança e conforto. Para a maioria dos preferenciais, o embarque melhorou muito, tornando-se mais seguro e confortável, (48% dos beneficiados aprovaram a estratégia).

As observações feitas nos horários de "Embarque Preferencial" revelaram que os usuários comuns que embarcavam no vagão destinado aos preferenciais não ultrapassavam a metade do carro, respeitando espontaneamente a medida. Além disso, os bancos preferenciais ficavam livres e os usuários beneficiados ocupavam grande parte desses assentos.

Sobre o impacto do "Embarque Preferencial" na qualidade do serviço, a pesquisa revela que o público em geral percebe melhoria para quem é beneficiado (73%). No grupo dos usuários preferenciais, 48% consideram-se beneficiados.

A comunicação do "Embarque Preferencial" foi bem aceita pelos usuários. A sinalização no piso prevaleceu sobre os demais meios utilizados: 34 % dos entrevistados ficaram sabendo do "Embarque Preferencial" por essa indicação. Os folhetos receberam 17% das citações e as placas na plataforma foram a opção de resposta para 12% dos entrevistados.

Sobre a Pesquisa "Embarque Preferencial

Participaram da pesquisa, que teve caráter qualitativo, 306 usuários preferenciais e 321 passageiros não-preferenciais do Metrô, que foram entrevistados de forma aleatória, durante os primeiros dias de implantação do serviço. As entrevistas com usuários preferenciais eram realizadas nas filas de embarque, por meio de sorteio dos entrevistados. No outro caso, as entrevistas aconteciam nas linhas de bloqueios (catracas), no momento de embarque dos usuários.

Foram utilizados questionários estruturados, contendo perguntas abertas e fechadas, aplicados aos alvos da investigação. A pesquisa foi realizada nas estações que têm implantado o embarque: Palmeiras/Barra Funda, Corinthians/Itaquera, Sé, Paraíso e Luz, nos horários de pico. As margens de erro foram de 5,4% e 5,6%, para mais ou para menos, sendo o nível de confiança da pesquisa de 95,5%, respectivamente, para os públicos não- preferencial e preferencial.

Do Metrô

(M.S.)

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