Achar Bin Laden é difícil, dizem EUA
O secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, reconheceu que será "muito difícil" encontrar o terrorista Osama bin Laden, acusado pelos Estados Unidos dos atentados de 11 de setembro.
"O mundo é muito grande, há muitos países. Ele (Bin Laden) tem muito dinheiro, conta com muitas pessoas que lhe dão apoio, e eu simplesmente não sei se seremos bem-sucedidos na busca", afirmou.
Depois, em outra entrevista, o secretário tentou suavizar a declaração anterior. "Nós certamente pretendemos achá-lo e estamos fazendo tudo o que é humanamente possível".
A ONU afirmou que bombas de fragmentação - usadas para matar tropas - lançadas pelos EUA mataram nove moradores na região de Herat. Foi a primeira confirmação independente de que essa arma fez vítimas civis desde o começo dos bombardeios contra o Afeganistão, no dia 7 de outubro.
O Congresso aprovou pacote que fortalece os poderes do governo para fazer grampos, rastreamentos eletrônicos, prender imigrantes sem acusação formal e investigar bancos que lavam dinheiro. (pág. 1 e cad. Mundo)
Pressionado pelos EUA, o premiê Ariel Sharon convocou seu gabinete de Segurança para avaliar as condições para um recuo. O presidente George W. Bush viu na retirada parcial "um passo positivo." (pág. 1 e A16)
No entanto ele admite que há "dificuldades militares e políticas", para a ofensiva. (pág. 1 e A14)
Ele disse que os esporos das cartas são da mesma linhagem e não sofreram alteração genética. Cerca de 10 mil pessoas estão tomando o remédio Cipro, que combate o antraz. (pág. 1 e A16)
A crise teria piorado com os atentados nos EUA. Até então, 70% dos pacotes eram para o exterior. Após 11 de setembro, as viagens aos EUA "praticamente zeraram". (pág. 1 e B1)
A despesas vêm caindo em razão da alta do dólar, e a tendência foi intensificada após os atentados nos EUA. (pág. 1 e B3)
O rendimento médio das pessoas ocupadas em agosto foi de R$ 749,53, o equivalente a 4,2 salários mínimos.
A taxa de desemprego em setembro (6,2%) foi igual à de agosto e inferior à de setembro de 2000 (6,7%). (pág. 1 e B10)
A estatal exigia produção de 7,2 milhões de m³ de gás na Bacia de Campos e o reinício do trabalho em 9 das 38 plataformas. A categoria queria restabelecer oito unidades e extrair 6,5 milhões de m³. (pág. 1 e B5)
EDITORIAL
"A viagem de Cavallo" - A notícia da estranha passagem de Domingo Cavallo pelos Estados Unidos ensejou mais um dia de dúvidas nos mercados em relação ao que vai ocorrer com a Argentina nos próximos dias.
O risco-país, que se tornou uma espécie de medida da tragédia que aflige o país vizinho, fechou acima dos 1.700 pontos - o prêmio exigido para aceitar papéis argentinos foi superior a 17% em relação à referência norte-americana.
A rigor, as autoridades do governo Fernando de la Rúa têm um assunto premente a tratar em Washington: obter apoio do governo George W. Bush para movimentos futuros que, muito provavelmente, terão de ver com mais uma rodada de renegociações da dívida pública da Argentina.
Especula-se, entretanto, que Cavallo poderia ter ido aos EUA com a intenção de tratar de um segundo e controvertido tema: a polarização da economia do país platino. (...) (A2)
COLUNA
(Painel) - Itamar Franco mandou um recado à cúpula governista do PMDB. Se perder as prévias do partido, marcadas para janeiro, o governador mineiro apoiará Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno de 2002.
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10/26/2001
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