Bin Laden nega participação



Bin Laden nega participação O milionário exilado de origem saudita Osama bin Laden emitiu um comunicado, ontem, no qual nega que esteja por trás dos ataques terroristas nos EUA. "Afirmo que não cometi este ato, que aparentemente foi levado a cabo por indivíduos com suas próprias motivações", afirma o comunicado, que foi lido pelo canal de televisão via satélite Qatar's Al-Jazeera. Na nota, Bin Laden diz também que os Estados Unidos o acusam cada vez que "qualquer algum inimigo os ataca". O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou que Bin Laden é o primeiro suspeito nos ataques terroristas em Nova York e Washington ocorridos na última terça-feira. Bin Laden já fora indiciado pelos EUA em 1998 pelos ataques contra duas embaixadas norte-americanas em países da África Grã-Bretanha, de sua parte, rechaça desmentido de Bin Laden. O Ministério das Relações Exteriores britânico anunciou ontem que não aceita a declaração do milionário saudita Osama bin Laden, que negou sua relação com os ataques terroristas nos Estados Unidos. "Bin Laden pode tornar pública uma declaração, mas tanto nós como nossos aliados temos muitas provas" da participação dele nos atos terroristas, disse um porta-voz em Londres. O ministério pediu ainda a todos os cidadãos britânicos que se encontram no norte e noroeste do Paquistão, na região limítrofe com o Afeganistão, que abandonem essas zonas. Paquistão exige rendição Uma delegação de altos funcionários do Paquistão viaja hoje ao Afeganistão para exigir que a milícia Taleban entregue Osama bin Laden aos Estados Unidos, disse fonte do governo paquistanês. A delegação, que viaja para o quartel-general do Taleban na cidade de Kandahar, no sul do Afeganistão, fará um ultimato à milícia religiosa: ou entrega Bin Laden, ou se arrisca a sofrer uma retaliação maciça. Ao Taleban será dito, segundo a fonte que não quis se identificar, que a comunidade internacional vai mobilizar-se para atacar o Afeganistão se a milícia muçulmana que domina 95% do país se recusar a entregar Bin Laden para ser julgado nos Estados Unidos. Em outras oportunidades o Taleban recusou-se firmemente a entregá-lo apesar das sanções da ONU, que cortou recursos para a linha aérea nacional e isolou os líderes talebans América aponta guerra como a única alternativa retário da Defesa promete atacar qualquer país que apóie envolvidos na tragédia do dia 11. O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfield, disse ontem que não resta "outra opção" aos EUA senão atacar países que apóiam terroristas. O Afeganistão, possivelmente o primeiro alvo dos EUA por abrigar o milionário saudita Osama bin Laden, anunciou que vai protegê-lo. Laden foi considerado pelo presidente Bush como o principal suspeito dos antentados do dia 11. Com medo de um ataque, os habitantes da capital Cabul estão abandonando a cidade. Até mesmo os funcionários da Cruz Vermelha saíram. O Paquistão, em apoio aos EUA, deu um ultimato ao Taleban, que controla o Afeganistão, para que entregue Laden em 3 dias. "Quem abrigar Bin Laden sofrerá a fúria dos EUA" Reabertura de bolsas cria expectativas A retomada dos negócios hoje, em Wall Street, paralisados desde os atentados terroristas de terça-feira passada contra o World Trade Center, em Nova York, e Pentágono, em Washington, concentra as atenções dos investidores do mundo todo. O comportamento das ações americanas vai ditar o ritmo dos negócios dos mercados internacionais, que ficaram sem a referência dos índices Dow Jones, da Bolsa de Valores, que negocia ações tradicionais, e da Nasdaq, a bolsa das empresas de tecnologia. No Brasil, o dólar e as projeções de juros dispararam e a bolsa despencou. É nesse cenário conturbado que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai se reunir amanhã e quarta-feira para definir o novo nível da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 19% ao ano. A expectativa dos analistas é de manutenção dos juros. Calvário para abrir uma empresa Apesar das promessas de que processo ficaria mais fácil, burocracia ainda é muito grande. A futura empresária Regina Isue Harada, 46 anos, achou que seria fácil abrir a própria empresa. Havia ouvido falar que o processo burocrático havia se tornado mais simples e não teve dúvida na hora de assumir a função desempenhada por contadores. A economia de dinheiro, entretanto, significou dor de cabeça com a peregrinação que ela teve de executar para tornar oficial a existência de sua empresa de informática. O primeiro passo foi consultar a Administração de Taguatinga para saber se o escritório poderia ser montado no seu apartamento, em Águas Claras. Não podia porque tratava-se de uma construção exclusivamente residencial. "O escritório é virtual porque o trabalho que executo (instalação de softwares) é feito na empresa do cliente." Encontrado outro endereço, Regina obteve a autorização prévia para a instalação do escritório. Era apenas o primeiro passo. Em seguida, Regina teve que reunir toda a documentação e levá-la à Junta Comercial do DF (JCDF). "Foram várias viagens porque sempre me diziam que faltava algum detalhe." A futura empresária preencheu formulários duas ou mais vezes. Não que tenha errado ao transcrever dados. É que a burocracia exige, por exemplo, que o endereço do estabelecimento comercial a ser informado na ficha cadastral tenha a mesma ordem que posta no contrato de locação ou escritura do imóvel. Ou seja, se em um deles, o CEP foi informado antes da cidade, o documento perde a validade. Pior: cada vez que um "erro" deste acontece, o processo volta, na JCDF, à estaca zero, segundo Celso Matsuoka, chefe de atendimento do Posto Sebrae, que presta auxílio às pessoas que querem abrir empresas. Exatamente: se o processo estiver na última etapa, terá que iniciar toda a burocracia novamente. Como se não bastasse, a Receita Federal, um dos órgãos que avaliza a abertura de firmas, fechou o posto que mantinha no edifício da JCDF e, segundo Matsuoka, foram criadas exigências para que a documentação fosse enviada apenas por Sedex. "Se alguém for pessoalmente entregar, a documentação não é aceita", completa. Outra pendenga que vez com que a documentação de Regina retornasse foi o fato de em um formulário haver duas formas de escrita diferente (no caso, o número do CEP do endereço residencial, que fora preenchido por outra pessoa). "Achei um absurdo isto", completa a futura empresária, que desde agosto tenta registrar a empresa. Burocracia exige gastos Em função da burocracia na abertura de empresas, muitos futuros empresários preferem pagar profissionais para preencher os formulários exigidos pelas instituições envolvidas no processo. "Prefiro não ter dor de cabeça a economizar o dinheiro", comenta Adriano de Albuquerque Vieira, 38 anos, que pagou R$ 450 para que um escritório de contabilidade executasse o serviço de abertura de sua futura empresa. A opção feita pelo empresário, entretanto, não pode ser compartilhada por outros pequenos empreendedores. Em muitos casos, o valor cobrado pelo contador significa um bom pedaço do capital inicial da futura empresa. No mercado, os valores cobrados por escritórios de contabilidade variam entre R$ 300 a R$ 900. Entretanto, há uma opção barata oferecida pelo Sebrae. Lá, o cliente paga R$ 40. Mas, vai dividir com a instituição a execução da tarefa. "Nós executamos a parte burocrática e orientamos como obter os documentos necessários", explica Celso Matsuoka, chefe de atendimento do posto Sebrae da Junta Comercial do Distrito Federal Artigos Golpe na grilagem José Luiz Oliveira Se a polícia tivesse agido há duas décadas com a mesma eficiência de hoje, certamente o Distrito Federal estaria livre de muitos problemas relativos à terra. Foi no início da década de 80 que começaram a proliferar os chamados condomínios rurais. Como em todo negócio lucrativo, logo apareceu a bandidagem. Falsificaram documentos, forjaram escrituras com a conivência de cartórios do interior e se apossaram de extensas áreas públicas que ainda hoje estão sob análise da Justiça. O governo do Distrito Federal tem investido tempo e dinheiro na questão da terra. Até criou uma secretaria para tratar especificamente da regularização dos condomínios, que atualmente abrigam cerca de 400 mil pessoas. Todo esse gasto seria evitado se a farra da grilagem tivesse sido ferida de morte no nascedouro. Mas naquela época, início da década de 80, pouco ou quase nada se sabia sobre esta rede de criminosos. E embora já houvesse uma bem dilatada consciência ecológica, o governo não havia ainda despertado para a necessidade de uma delegacia para tratar desses crimes. O cenário hoje é outro. Numa frente, a Secretaria de Assuntos Fundiários briga na Justiça – e vence – contra os grileiros que se dizem donos de áreas públicas. Na outra ponta, a Delegacia do Meio Ambiente reprime com sucesso aqueles que ainda tentam se apoderar da terra pública. Só este ano, 45 grileiros foram parar na prisão. O número mostra avanço excelente em relação ao ano passado, que fechou com 43 prisões. Mais do que isso, mostra que acabou a era da impunidade. Só pela performance desses dois anos, está justificada a criação da delegacia. O que se espera, agora, é que esse trabalho tenha prosseguimento ágil na Justiça. Que esses acusados sejam julgados dentro dos prazos estabelecidos pela lei e punidos, se forem culpados. E que devolvam o dinheiro que receberam com a venda de terra do governo, enganando compradores de boa-fé, gente que lutou a vida inteira para fugir do aluguel. A polícia do Distrito Federal, reconhecida como uma das mais eficientes do País (é a que mais elucidou crimes), tem, na Delegacia do Meio Ambiente, mais um motivo de orgulho. O balanço apresentado pelo delegado Ricardo Yamamoto semana passada é sinal inequívoco do compromisso de colocar um ponto final no capítulo da grilagem. Mas o brasiliense tem de fazer a sua parte, denunciando os parcelamentos irregulares. Até mesmo na hora de comprar um lote. Como alerta o delegado, é preciso desconfiar sempre e buscar informações sobre a situação fundiária do terreno. Contra as muralhas do racismo Miguel Jorge No filme “Mississippi em Chamas”, de Alan Parker, um policial sulista do FBI, Ruppert Anderson, investiga o assassinato de negros no Alabama pela Ku Klux Klan, em 1964. Ruppert conta que seu pai teve um vizinho negro que, com muito sacrifício, comprou uma mula para ajudá-lo na lavoura. O pai de Ruppert odiava o negro quando o via usando a mula para arar a terra e matou o animal, envenenando a água da fonte em que ele bebia - “meu pai não podia aceitar que um negro tivesse mais sucesso que um branco”, disse o policial ao parceiro de investigação. Um amigo meu identifica na sua vizinhança étnica, num bairro de São Paulo, um ódio semelhante: à sua esquerda mora um negro que começou a vida como faxineiro e hoje tem um bom carro; à direita, numa casa bem mais modesta, um policial mais velho que o negro vive com a mulher e dois filhos. Os dois são vizinhos há mais de 20 anos, num bairro com grande número de portugueses e alemães e onde as “relações raciais” entre moradores são tranqüilas. Mas as duas famílias não se falam - o branco diz que não gosta de negros. A Conferência Mundial das Nações Unidas contra o Racismo, em Durban, na África do Sul, na qual o Brasil defendeu posições avançadas face ao racismo, deveria levar os brasileiros a olharem melhor o papel que temos dado aos negros na complexa estrutura social do País. Nossas polêmicas propostas na Conferência incluem cotas de vagas e políticas públicas para assegurar o acesso de negros às universidades, privilégios nas licitações públicas para empresas que empreguem negros, criação de um conselho contra a discriminação racial etc. Mais: retirada dos invasores de terras remanescentes dos quilombos, participação de atores negros na publicidade oficial e ações entre governo e empresas do setor privado para maior acesso da raça negra ao mercado de trabalho. Abrangem, porém, não apenas os negros, mas também homossexuais e índios - a aprovação do Estatuto do Índio tramita no Congresso - e, o que é mais importante, fazem um mea-culpa de nosso passado escravagista e colonialista, como, aliás, de vários outros países. São avanços consideráveis, mas que, em termos de relações sociais, não apagarão certas manchas do passado e alguns legados da nossa história ainda persistentes em vários setores da vida nacional, nos últimos indicadores do IBGE e nas mais recentes estatísticas sobre as desigualdades raciais no Brasil. Hoje, os negros representam 5,4% da população brasileira, mas pelo menos, em nossa experiência urbana, são raros os casos em que eles conseguem galgar os degraus mais elevados da escala social ou econômica. Há professores universitários negros, destacados advogados negros, médicos negros de grande competência, administradores negros de valor, engenheiros negros bem formados, mas seu número é reduzidíssimo - entre os 560 procuradores da República, por exemplo, só sete são negros. Em quase todas as cidades brasileiras, as condições de vida da população negra são muito piores que as dos brancos, como mostra um estudo do professor Nelson Valle e Silva, publicado como ensaio no livro “Tirando a Máscara”. Segundo o autor, que comparou rendimentos de pessoas do mesmo nível social, no primeiro estrato, de trabalhador rural não qualificado, o branco ganha quase o dobro que um negro, enquanto mesmo nos níveis médios, no qual a diferença é menor, o salário de um branco chega a ser 40% maior que o de um negro ou mulato. Portanto, quando se afirma que no Brasil ainda há uma distância imensa entre negros e brancos - e que o governo tenta reduzir com as suas propostas -, isso não é só conversa de sociólogo. Há muito tempo ouve-se dizer que somos uma sociedade aberta, um cadinho de diferentes raças, uma grande democracia racial, com italianos -brasileiros e alemães -brasileiros no Sul, afrobrasileiros na Bahia, etc, com todos tendo oportunidade de galgar maior status econômico e social. Essa verdade é apenas relativa, sobretudo quanto à população negra, cujo nível de educação é seguramente mais baixo que o dos brancos, já baixíssimo em relação aos países mais avançados - e é baixo, entre outras razões, porque parte da sociedade ainda respeita pouco o esforço intelectual dos negros. Colunistas Claudio Humberto O Fundo sem fundos de ACM Rei morto, rei posto: morre de inanição o Fundo de Combate à Pobreza, imposto por ACM nos áureos tempos de poder. Este ano, o Orçamento da União destina R$ 3 bilhões a programas sociais do tal Fundo, mas a turma de Pedro Malan só liberou R$ 48,1 milhões (1,6% do total), até o dia 6 de setembro último, conforme comprovante em poder da coluna. A lorota do ministro Contrariando uma lorota do ministro Martus Tavares (Planejamento), que disse ter crescido o gasto com o social, três programas custeados pelo Fundo de Combate à Pobreza não receberam mísero vintém, em 2001: Agricultura Familiar, Educação de Jovens e Adultos, Comunidade Ativa, Saneamento Básico, Energia para Pequenas Comunidades e o Proágua. Arrumadinho paulistano Para vencer a licitação (sic) da prefeitura paulistana, a agência Agnelo Pacheco associou-se a três outras, que trabalharam na campanha de Marta Favre-Suplicy, contratou Celso Marcondes, ex-sócio de Paulo Okamoto (conhecido "mala" de Lula) na agência Terra, e deu emprego a Gladys, esposa do segurança do presidente de honra do PT. Prev-Paradão A bagunça na Previdência Social chegou ao fundo do poço: as unidades do Prev-Móvel, serviço de atendimento a segurados do INSS, deixaram de ser móveis por falta de combustível. Enquanto isso, apenas no ano 2000, o INSS torrou R$ 337,3 milhões em diárias (R$ 24,8 milhões no exterior) e R$ 275 milhões em passagens áreas, inclusive internacionais. Maria vs. José Maria e José estão brigando no Superior Tribunal de Justiça. Do total de processos no tribunal, 51.316 envolvem Josés e 49.045 Marias. Joãos vêm logo atrás, com 17.419. Nomes menos populares são encontrados em grande número, em processos protocolados no STJ. Exemplo: Fernando? 5.273; Henrique? 3.904; Cardoso? 4.554. Pensando bem... ...que tal enviar o ex-ministro Rafael Greca e sua Nau Capitânia para ajudar no patrulhamento da Baía de Manhattan e o Rio Hudson? Só uma certeza Seja quem for o substituto de David Zylbersztajn na direção-geral da Agência Nacional do Petróleo, uma coisa é certa: o Palácio do Planalto quer ver pelas costas o superintendente de Gestão Interna da ANP, Fernando Mendes, homem de confiança do ex-primeiro-genro e responsável por licitações (sic) cabeludas. Moreira atropela O senador José Sarney não suporta o ex-governador Moreira Franco, assessor especial de FhC. Mas, apesar desse poderoso veto, que lhe tem causado transtornos ao longo do atual governo, Moreira conseguiu emplacar a influente presidência da Fundação Ulysses Guimarães, o instituto de estudos do PMDB. Michel Temer perdeu pontos com Sarney. Insensibilidade Crueldade explícita: Maria Célia Martins, antiga funcionária do Itamaraty, lotada no consulado de Miami, tem uma filha com paralisia cerebral e que exige cuidados especiais. Mas o embaixador Gilberto Velloso, chefe do Serviço Exterior, agarrando-se a razões burocráticas, manteve sua transferência para Abu-Dhabi (Emirados Árabes), ali, na zona do agrião. Evolução brasileira Das 600.000 internações anuais em clínicas psiquiátricas, nos anos 80, o Brasil evoluiu para 90.000 em 2001, segundo estima o deputado Paulo Delgado (PT-MG), autor da lei que acabou com os depósitos de doentes que enriqueceram muita gente e financiou suas "clínicas de repouso". Foi um avanço - admite ele - mas o número ainda é alto. Inteligência ilimitada... O Banco Santander tenta comprar a estabilidade dos funcionários fraudando exames médicos, segundo denúncia do Sindicato dos Bancários do Rio. A empresa paulista Inteligência Empresarial orienta os atingidos por LER a aceitar "espontaneamente" indenização por doença, renunciando à estabilidade. Recebem alta da empresa e do INSS. ...para lesar bancários Demitido, o bancário do Santander abre mão dos direitos e efeitos da Ação Civil pública impetrada há cinco anos pelo sindicato da categoria, impedindo demissões sem justa causa. O Santander também está fraudando a Receita com o esquema, segundo os sindicalistas. O Cavallo e o frango O troco do governo brasileiro às críticas do ministro Domingo Cavallo à política de livre flutuação do dólar sairá em breve, e na área do frango: com os exportadores brasileiros do setor, o Itamaraty recorrerá a OMC para derrubar a acusação argentina de dumping. No primeiro semestre de 2001, a venda de carne de frango do Brasil à Argentina caiu 55%. Rima com quê? Olho vivo nos resorts que a Construtora Norberto Odebrecht vai construir em Bonito e Corumbá (MS), investindo quase US$ 40 milhões. As obras começam em janeiro de 2002, mas antes precisam receber o ok dos estudos de impacto ambiental e o relatório de impactos ao meio ambiente, o tal Eia-Rima. Para entrar na História Do Paraná para o mundo. No dia do ataque terrorista, o deputado Irineu Colombo (PT) falou em causa própria: "Quando Colombo e Cabral vieram para cá, vieram para dominar e não para mover a integração dos povos". Ah, saudades do Stanislaw... Poder sem pudor Medo de comunistas Delfim Netto era o poderoso ministro da Fazenda do general Emílio Médici, no auge da ditadura, quando foi ao Recife para uma reunião de secretários da Agricultura. O Nordeste enfrentava uma nova seca e havia grande pressão para a abertura de frentes de serviço. Delfim descartou, dizendo temer "a ação de comunistas" entre os flagelados. O secretário cearense, Mauro Botelho, tranqüilizou o ministro: – Três raças detestam o campo: agrônomo, veterinário e comunista. Editorial Metrô nos trilhos O metrô de Brasília começa a ser cobrado na semana que vem, dia 24. Vai custar R$ 1,50, menos para quem tiver passe especial. A data prevista para a cobrança de passagem era a de hoje, mas a direção do transporte metropolitano resolveu usar esta semana para treinar os passageiros, que receberão cartões nas bilheterias e deverão transpor as catracas como se estivessem pagando passagem. Brasília, a despeito de já serem mais de 35 mil os usuários do metrô, ainda não percebeu totalmente a revolução que o novo transporte vai provocar em sua vida. Nada demais nisso. Nas demais cidades onde o metrô foi implantado, a demora foi a mesma. A cidade é lenta na mudança de seus hábitos. Quem tem carro, por exemplo, vai demorar mais a aderir ao metrô. Mas o dia em que sair de Samambaia e ir ao Setor Comercial resolver algum problema, e descobrir que não precisará procurar vaga para estacionar, tudo vai mudar. O trabalhador que não tem carro e já estava conformado em andar em ônibus lotados, já descobriu que, com o metrô, percorre a mesma distância na metade do tempo, com mais segurança e conforto. Esse fato representa uma sensível melhoria em sua qualidade de vida. Topo da página

09/17/2001


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