ACM deve renunciar nesta quarta-feira
Com esta atitude, Antonio Carlos segue a mesma estratégia do ex-senador José Roberto Arruda, também envolvido no episódio do painel, que renunciou na última quinta-feira (dia 24) e, com isso, evitou a perda dos direitos políticos, caso viesse a se confirmar uma cassação do mandato. Na vaga de Antonio Carlos, assumirá seu filho, Antonio Carlos Magalhães Júnior, primeiro suplente na vaga de senador pelo PFL da Bahia.
A renúncia fará com que o senador Carlos Wilson (PPS-PE), primeiro-secretário do Senado, relator na Mesa do pedido de abertura de processo de cassação contra Antonio Carlos e Arruda, indique o arquivamento do processo. São mais de 2 mil páginas com todas as investigações do Conselho de Ética, que ouviu 13 depoimentos em pouco mais de dois meses.
O arquivamento do caso, no entanto, não muda a situação das investigações sobre a participação no episódio dos funcionários do Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado (Prodasen). Eles confessaram ter participado da operação de retirada de uma lista do painel com os votos dados secretamente pelos senadores na sessão que cassou o senador Luiz Estevão. Pelo ato, respondem agora a inquérito administrativo e suas punições podem variar da advertência à demissão. São investigados Regina Célia Peres Borges, ex-diretora do Prodasen e que convocou os funcionários para fazer a retirada da lista, Ivar Ferreira, especialista em programação de computador, Hermillo Nóbrega, gestor de sistema, e Heitor Ledur, técnico que operava os computadores ligados ao painel de votações.
28/05/2001
Agência Senado
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