ACM Júnior acusa governo de aparelhar estatais
Em discurso nesta quarta-feira (20), o senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) acusou o governo federal de aparelhar política e partidariamente diversas estatais como Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobrás e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A maioria dos cargos comissionados e de confiança, segundo o senador, estaria sendo ocupada por militantes petistas e sindicalistas.
- A incompetência de uns drena a competitividade dessas empresas, e a desonestidade de outros se apropria de seus recursos - afirmou.
Ele também defendeu as privatizações ocorridas durante o governo Fernando Henrique Cardoso como ações que trouxeram benefícios e avanços para o país. E desmentiu a alegação da campanha petista de que o governo FHC teria planejado a privatização da Petrobras.
O senador afirmou que a privatização da área de telecomunicações, por exemplo, trouxe benefícios para toda a população brasileira, como a melhoria da qualidade dos serviços e a redução dos preços.
ACM Júnior criticou ainda o tom agressivo e violento que os coordenadores da campanha de Dilma Rousseff estariam adotando contra adversários políticos. Citou como exemplo evento realizado na terça-feira (19), em Goiânia (GO), no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria ofendido o candidato ao governo goiano Marconi Perillo (PSDB). De acordo com o senador, o presidente Lula também teria chamado o candidato tucano à Presidência, José Serra, de irresponsável.
Outro acontecimento lamentável, acrescentou o senador, teria ocorrido nesta quarta-feira (20), quando militantes do PT teriam agredido o candidato Serra durante caminhada no Rio de Janeiro.
- É preciso moderação por parte da campanha do PT para que os ânimos não se acirrem a ponto de se criar um problema de mais graves consequências - disse.
Em apartes, os senadores Papaléo Paes (PSDB-AP), Heráclito Fortes (DEM-PI), José Bezerra (DEM-RN) e Adelmir Santana (DEM-DF) elogiaram o pronunciamento do colega e também condenaram a violência e agressividade dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff.
20/10/2010
Agência Senado
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