ACM Júnior defende mudanças na legislação eleitoral para coibir uso da máquina pública em campanhas




Em discurso nesta terça-feira (3), o senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) acusou o governo federal de usar a máquina pública nos últimos três anos em prol da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Ele disse ainda que, em sua avaliação, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva exerceu "pressão antidemocrática sobre os órgãos de comunicação".

Apesar da vitória do PT no âmbito nacional, disse ACM Júnior, a oposição também colheu vitórias importantes por todo o país, como os governos de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Goiás, entre outros.

Além disso, ressaltou o senador, nas eleições presidenciais 44% dos eleitores preferiram a oposição à candidata do presidente Lula.

- As oposições conseguiram construir um corredor de resistência, que vai de Santa Catarina a Roraima e abrange mais da metade do eleitorado nacional - disse.

O próximo governo federal, opinou ACM Júnior, terá de enfrentar assuntos como uma reforma tributária efetiva.

- Apesar dos percalços e distorções que assistimos durante toda a campanha eleitoral, o país pode celebrar, mais uma vez, momentos de civismo e participação popular, previsíveis de ocorrer apenas em regimes democráticos. E, por fim, lembrar o que disse José Serra: que a luta está apenas começando - afirmou o senador.

Tuma

ACM Júnior também prestou homenagem ao colega Romeu Tuma, falecido na semana passada. Para o senador, Tuma era competente, cumpridor das suas obrigações, assíduo e honesto, "embora nunca deixasse de ser duro na hora em que tinha que ser duro". Ele também saudou o senador Alfredo Cotait (DEM-SP), que assumiu a vaga deixada por Tuma.



03/11/2010

Agência Senado


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