ACM ratifica termos de notícia-crime contra Lula
A notícia-crime entregue nesta segunda-feira (5) pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, levou o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a reforçar os pedidos feitos pela entidade: o aprofundamento das investigações sobre o "mensalão" focalizando a possível participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prática dos crimes.
Acompanhando o documento da OBA, Antônio Carlos também pediu que sejam investigadas as negociações entre a Gamecorp, do filho do presidente, Fábio Luiz da Silva, e a Telemar, em operação que sequer foi comunicada à Comissão de Valores Mobiliários; e a edição de decreto presidencial que permitiu ao Banco BMG (um dos supostos braços do Valerioduto) atuar no crédito a funcionários federais.
- O presidente sabia ou não do "mensalão"? A OAB está dizendo que ele sabia. E da Telemar com a firma do seu filho, ele sabia ou não? E do seu irmão, o Vavá, fazendo lobby na sala ao lado da Presidência da República? Ele tinha ou não conhecimento? O governador de Goiás, Marconi Perillo, disse que avisou o presidente Lula sobre o mensalão e tem o testemunho do seu motorista. Se Lula não sabia, por que defendeu o PT naquela entrevista ridícula que concedeu na França? - indagou Antônio Carlos.
Em aparte, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que os partidos de oposição devem montar um departamento jurídico competente para acionar o presidente Lula todas as vezes em que ele infringir a legislação e fizer campanha fora do período eleitoral ou utilizar a máquina pública para este fim. Ele também sugeriu que o Congresso decida, ainda este ano, sobre a conveniência de manter ou não o instituto da reeleição.
05/06/2006
Agência Senado
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