ACM TAMBÉM SOLIDARIZA-SE COM GERSON CAMATA



O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, solidarizou-se com o senador Gerson Camata (PMDB-ES), pelas acusações noticiadas pela revista IstoÉ de que o parlamentar capixaba estaria envolvido com o crime organizado do seu estado. Antonio Carlos falou em nome da Mesa Diretora da Casa, logo após o pronunciamento da senadora Luzia Toledo (PSDB-ES) em defesa de Camata.
- Vou fazer algo incomum na presidência do Senado, solidarizar a Mesa do Senado por inteiro com o senador Gerson Camata, que está sendo vítima de infâmias e calúnias daqueles que jamais poderiam maculá-lo. Ele merece o respeito desta Casa e a admiração do povo do Espirito Santo - afirmou o presidente do Senado.
Vários senadores apartearam Luzia Toledo para solidarizar-se com Gerson Camata. O primeiro deles, o senador Carlos Wilson (PPS-PE) disse que conheceu Camata na Câmara dos Deputados, em 1974, como um referencial de luta, dignidade e honradez. "Era o auge da ditadura militar e ele lá, na linha de frente, defendendo a redemocratização do país", recordou.
Já o senador Eduardo Siqueira Campos (PFL-TO), também falando em nome do seu pai, o governador de Tocantins, Siqueira Campos, disse que uma das obrigações dos parlamentares é defender os símbolos dos estados, e que Gerson Camata era um dos símbolos do Espírito Santo. Falando em nome de Minas Gerais, o senador José Alencar (PMDB-MG) disse que aprendeu a admirar Camata através dos depoimentos favoráveis do ex-presidente Tancredo Neves, que sempre elogiou o seu desempenho como governador.
A senadora Marluce Pinto (PMDB-RR) registrou que Gerson Camata não precisava esclarecer nada ao povo do Espírito Santo, porque todos têm conhecimento de sua honestidade, lisura, capacidade administrativa e brilho como parlamentar. Falando também em nome do senador Lúdio Coelho (PSDB-MS), o senador Ramez Tebet (PMDB-MS) disse que é dever de cada senador proclamar as virtudes de "um homem público do quilate de Gerson Camata".
Para o senador Ernandes Amorim (PPB-RO), o Congresso já deveria ter aprovado uma lei de imprensa que pudesse inibir e punir os responsáveis pela divulgação de notícias falsas que atentam contra a imagem das pessoas. Já o senador Íris Resende (PMDB-GO) confessou não se impressionar com pessoas que procuram difamar, injuriar e caluniar. "Não conheço uma pessoa que atue na vida pública com brilhantismo, honra e dignidade que não tenha sido alvo da inveja de outros", comentou.
Lamentando que não pôde manifestar sua solidariedade a Gerson Camata ainda na semana passada, o senador Agnelo Alves (PMDB-RN) disse que como jornalista sempre teve a imagem que o senador pelo Espírito Santo era competente, probo e honesto. "Chegando ao Senado comprovei pessoalmente que todas estas qualidades casam perfeitamente com a imagem que eu fazia dele".
O senador Sebastião Rocha (PDT-AP) disse que Gerson Camata é um homem honrado, digno e que merece o respeito dos parlamentares e do povo brasileiro. Já o senador Moreira Mendes (PFL-RO) salientou que escreveu artigo em jornal de Rondônia solidarizando-se com o colega parlamentar. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) prestou seu reconhecimento "do valoroso homem público que o Espírito Santo mandou para o Senado".
Dizendo que a unanimidade é algo difícil de ser encontrado, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) destacou que todos são unânimes com relação à dignidade, honradez, seriedade, competência e bravura de Gerson Camata. Os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) também solidarizaram-se com o senador pelo Espírito Santo. Já o senador Alberto Silva (PMDB-PI), além de homenagear Camata, manifestou-se feliz por ver de volta o senador Antonio Carlos Magalhães à presidência dos trabalhos da Casa.

02/02/2000

Agência Senado


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