Adelmir Santana defende fortalecimento do Sistema S
O sistema S - integrado, entre outros, pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional da Indústria (Senai), o Serviço Nacional do Comércio (Senac) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) - deve ser fortalecido e tratado como parceiro para o incremento da educação técnica no Brasil. Foi o que defendeu o senador Adelmir Santana (DEM-DF) em discurso feito em Plenário nesta quinta-feira (24).
Santana criticou declaração dada ao jornal Valor Econômico pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, sugerindo que essas instituições destinem 30% de suas verbas a cursos profissionalizantes gratuitos.
- Se buscamos um novo paradigma para o ensino brasileiro, não é o momento de enfraquecermos o Sistema S, mas sim de fortalecê-lo e fazê-lo um respeitável parceiro - disse o senador,que preside o Conselho Regional do Senac-DF.
O senador lembrou que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva se formou em uma dessas instituições. Somente o Senac, destacou, já formou mais de 45 milhões de brasileiros e está presente em cerca de 2.500 municípios de todo o Brasil. Entretanto, os repasses do MEC e do Ministério do Trabalho para as entidades vêm diminuindo, em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Ao citar dados publicados pelo jornal O Estado de S. Paulo do último dia 15, o parlamentar mencionou que os recursos destinados ao Sistema S correspondiam a 0,39% do PIB, em 1995, o que permitiu o atendimento de 6,1% da População Economicamente Ativa (PEA). Em 2005, se reduziram para 0,33% do PIB, para treinar 5,2% da PEA.
Em aparte, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) ressaltou que a educação profissionalizante e o ensino médio brasileiros são o gargalo do desenvolvimento do setor educacional no país. Lembrou que vários segmentos, como os ligado ao etanol e ao biodiesel, além da mineralogia, vêm crescendo, mas não encontram profissionais qualificados.24/05/2007
Agência Senado
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