Ademir Andrade rebate crítica de FHC e diz que o presidente quase levou o país à falência



Ao criticar declaração feita pelo presidente Fernando Henrique Cardoso de que a oposição se comporta como uma "barata tonta" por mudar de opinião sobre determinado assunto, o senador Ademir Andrade (PSB-PA) disse que o presidente não conseguirá levar a oposição a nenhuma situação de constrangimento com esse tipo de comentário. Ademir acrescentou que a população já está percebendo claramente que, além de o presidente não entender de economia, ele e sua equipe, nesses quase oito anos de mandato, administraram mal o Brasil e levaram o país à beira da falência.

- Por não entender nada de economia, o presidente entregou o governo a uma equipe econômica mais voltada a servir aos interesses dos especuladores internacionais e nacionais do que à população brasileira. Tanto é assim que jamais houve na história um presidente com índices de reprovação tão altos quanto os dele. E essa popularidade baixa não é por antipatia a Fernando Henrique, mas conseqüência do que as pessoas estão sentindo na própria pele - afirmou.

Ademir Andrade ressaltou que os candidatos da oposição, por mais que possam se contradizer em alguma declaração, têm condições de fazer um governo bem melhor do que o atual.

- Enquanto o governo FHC tem um lado de subserviência, de submissão aos países desenvolvidos, nós da oposição olhamos primeiro para as necessidades de nossa pátria - comparou.

Na opinião do senador pelo Pará, a política econômica do governo Fernando Henrique não melhorou a vida das pessoas, que enfrentam dificuldades para ter acesso à saúde e à educação, têm baixos salários, não encontram oportunidades de trabalho, moram em ruas esburacadas, sem água ou saneamento e ainda têm que pagar altas contas de água, telefone e energia elétrica.

Em aparte, o senador Geraldo Melo (PSDB-RN) discordou que Fernando Henrique não entenda de economia. Ele lembrou que foi o atual presidente, quando ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, quem administrou a reforma econômica que culminou na transformação da moeda para o real.

- E mesmo que ele não entendesse de economia, isto não seria importante, já que não é necessário ser um especialista no assunto para presidir o Brasil - completou.

25/10/2001

Agência Senado


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