Ademir defende rádios comunitárias



Ao salientar a importância das comunicações para uma sociedade mais democrática, o senador Ademir Andrade (PSB-PA) defendeu as rádios comunitárias como veículos de informação mais adequados, viáveis, acessíveis e capazes de dar uma "cidadania de voz" às comunidades de municípios afastados e às periferias das grandes cidades.

O parlamentar destacou que há cerca de 7 mil "rádios livres" no Brasil, com alcance sempre local (um bairro) e interesses em assuntos comunitários, divulgação de músicas, pregações religiosas, entre outros. A potência dessas rádios não passa de 25 mil watts, quando uma emissora convencional atinge 100 mil watts, acrescentou.

- Estou defendendo a rádio comunitária que se coloca de fato a serviço da comunidade a que pertence. Isso exclui as rádios de baixa potência de interesse meramente comercial, e exclui, também, as que se colocam a serviço de mera promoção pessoal - afirma.

Na visão do senador, ao contrário do que afirmam os "poderosos da mídia", as emissoras comunitárias não trazem prejuízos às grandes rádios. Em contrapartida, observou, favorecem a cidadania, na defesa de direitos, discussão de temas comuns e difusão da arte local.

- Em plena era da Internet, existe uma revolução ainda a ser feita, pelas ondas do rádio. Esta, sim, acessível à maioria da população, principalmente à população sem direito de voz nos meios de comunicação. Por isso devemos encarar o tema rádio comunitária como da maior importância para a democratização da informação e da expressão - disse.



07/05/2002

Agência Senado


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