Ademir rejeita inclusão do Pará no racionamento
O parlamentar criticou, ainda, a política econômica do país e repudiou alguns de seus efeitos, como a desnacionalização do sistema produtivo, o fim das estatais, o aumento das dívidas públicas interna e externa, bem como o arrocho salarial do funcionalismo público. Ademir manifestou confiança em que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovará requerimento que apresentou, convocando o ministro da Fazenda, Pedro Malan, para debater a situação econômica do país com os parlamentares.
No entender do senador, incluir estados como o Pará no plano de racionamento será uma "injustiça". E deu suas razões: de um lado, porque o Pará consome apenas 40 por cento da energia que produz (em Tucuruí) e de outro, porque os estados do Norte, de menor desenvolvimento em comparação com as demais regiões do país, deveriam receber apoio e prioridade para superar esse desnível.
Finalmente, acrescentou Ademir Andrade, "porque bastaria reduzir os subsídios para duas empresas produtoras de alumínio em regime eletrointensivo, que consomem quase metade da energia usada na região, para que a economia de 15 por cento estabelecida para o Pará, Maranhão e Tocantins fosse atingida". As duas empresas recebem anualmente subsídios da ordem de 200 milhões de dólares, segundo o senador, na forma de desconto na compra da energia que utilizam.
03/08/2001
Agência Senado
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