Adiada a votação do projeto que impede familiares de serem suplentes



O Senado transferiu para terça-feira (dia 4) a votação do projeto da senadora Marina Silva (PT-AC) que impede o candidato a senador de registrar como suplente o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau. A iniciativa altera a Lei das Inelegibilidades e foi concebida no entendimento de que a sociedade brasileira não aceita mais o nepotismo nem o apadrinhamento político.

A senadora disse que elaborou o projeto preocupada com o fato de que, nas últimas eleições para o Senado, alguns candidatos registraram como suplentes o cônjuge, o filho, o pai e até o genro. Na opinião de Marina Silva, estando mais urbanizada e melhor informada, a população não agüenta mais práticas como essa.

30/08/2001

Agência Senado


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