Aelton comemora recriação da Subcomissão de Obras Inacabadas



Ao comentar que as obras inacabadas espalhadas pelo Brasil há mais de 30 anos já consumiram milhões em recursos dos cofres públicos, o senador Aelton Freitas (PL-MG) comemorou a recriação da Subcomissão das Obras Inacabadas do Senado. Ele lembrou que, em 1995, quando funcionou pela primeira vez, a subcomissão apurou a existência de 1.172 obras do governo federal inacabadas. Para concluí-las, acrescentou, seriam necessários R$ 6,07 bilhões.

Aelton explicou que a subcomissão tem como objetivo, além de fiscalizar as obras inventariadas em 1995, procurar novas obras inacabadas e examinar as razões pelas quais elas não foram concluídas. Além disso, deve oferecer a sua contribuição para que a questão das obras inacabadas passe a ser tratada de maneira mais responsável do que foi até hoje.

A decisão do ministro dos Transportes, Anderson Adauto, de priorizar a aplicação de recursos em estradas e obras que estejam mais próximas de sua conclusão, faltando entre 10% e 15% dos investimentos necessários, recebeu elogios de Aelton. O senador por Minas Gerais sugeriu aos demais ministérios que adotem o exemplo e definam como prioridades a conclusão das obras inacabadas de sua competência.

Ele disse que a -postura correta- do ministro possibilitou o término da Ponte de Porto Alencastro, obra fundamental para a integração regional, na divisa dos estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

- Sou natural do Triângulo Mineiro e sei o quanto a conclusão será importante para o fortalecimento econômico das regiões ao seu entorno - afirmou Aelton.

Outra cobrança que o senador mineiro fez ao governo foi a de que os orçamentos da União sejam realistas para que possam ser integralmente cumpridos. Ele disse que o modelo atual cria uma falsa expectativa sobretudo para a população, que acaba vivendo uma desilusão. Ele citou o caso do metrô de Belo Horizonte, iniciado em 1982 e que, por não ter sido concluído ainda, vem causando prejuízos de cerca de R$ 3 milhões ao mês.



06/11/2003

Agência Senado


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