Aelton Freitas quer garantir empregos para quem tem mais de 40 anos



O senador Aelton Freitas (PL-MG) pediu nesta quarta-feira (04) em plenário a aprovação de projeto de sua autoria (PLS 372/03) que permite às empresas deduzirem de seu imposto de renda os salários pagos a funcionários com mais de 40 anos de idade.
- Sei que essa proposta por si só não resolve o problema, mas apresentei-a convicto de que seria um incentivo a mais para aumentar a condição de ingresso dessas pessoas no mercado de trabalho - disse o senador. A matéria, informou Aelton Freitas, aguarda designação de relator para ser votada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Além do apoio para seu projeto, ele pediu que outros senadores apresentem propostas em benefício da parcela da população com idade acima de 40 anos que encontra dificuldades para ingressar ou manter-se no mercado de trabalho. - Temos uma responsabilidade enorme no aperfeiçoamento das políticas públicas e na preservação de um mercado de trabalho mais justo e menos discriminatório - disse ele. O parlamentar também fez um apelo aos órgãos públicos em favor da criação de políticas específicas destinadas a facilitar o ingresso dessas pessoas no mercado de trabalho. Ele afirmou que “a realidade dos brasileiros dessa faixa etária no mercado tem sido bastante dolorosa, comprometendo a dignidade de vida de milhares e milhares de famílias”. Aelton Freitas mencionou duas cartas recebidas de uma brasileira do município de Uberaba (MG), Maria Lúcia Vidal Gomes, auxiliar administrativa desempregada há mais de três anos. Ele disse que as cartas refletem com precisão dramática a situação de brasileiros que anseiam por postos de trabalho e convivem diariamente com o fechamento de portas. O senador leu trechos da carta na qual Maria Lúcia lembra que a discriminação por idade, cor e sexo, apesar de proibida constitucionalmente, ainda é observada diariamente nos processos de contratação e seleção de muitas empresas no Brasil.

O senador leu também trechos em que a auxiliar administrativa afirma que, nas contratações de empregados, muitas vezes predomina a prática do “QI”, denotando esse termo a importância política de quem indica o contratado. Maria Lúcia diz ainda em suas cartas que existe hoje uma tendência no mercado a considerar os jovens de 18 a 25 anos inexperientes, enquanto as pessoas com mais de 40 anos são considerados incapacitadas.



04/08/2004

Agência Senado


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