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O senador José Agripino (DEM-RN) cobrou, nesta terça-feira (26), a votação de seu projeto de resolução (PRS 11/2013) que torna obrigatório o comparecimento do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, duas vezes por ano, para discutir a execução e os fundamentos da política de financiamento da instituição. A matéria era o primeiro item da pauta da reunião da CAE, nesta terça-feira, mas foi retirada para reexame pelo relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Agripino disse que o BNDES tem forte presença no cenário econômico e, por isso, "sua ação precisa ficar transparente". Para o senador, "nada melhor" para assegurar essa transparência do que o comparecimento do dirigente à CAE, a fim de prestar os esclarecimentos necessários e debater suas decisões com os senadores.

Prática semelhante já é adotada em relação ao presidente do Banco Central, que trimestralmente comparece à CAE para prestar contas sobre os fundamentos e a implementação da política monetária.

Agripino informou que vai ligar para Jucá a fim de saber qual é o óbice à votação da proposta, que, segundo ele, foi exaustivamente debatida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), inclusive com a redução dessas audiências públicas, de quatro para duas por ano.

O presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), prometeu colocar a matéria em pauta na próxima reunião da comissão, prevista para 3 de dezembro, e sugeriu a Agripino que mantenha entendimento com o relator.

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