Agripino: militares brasileiros têm que promover a consciência dos haitianos
Ao homenagear 18 militares brasileiros, um diplomata e a doutora Zilda Arns, que morreram durante o terremoto ocorrido no Haiti, o senador José Agripino (DEM-RN) disse que a presença brasileira naquele país, principalmente a militar, "mais do que combater a violência, tem a função de promover a consciência e a cidadania".
- Essa é a nossa função no Haiti: promover a consciência nacional. Porque os haitianos são os únicos capazes de transformar seu país. Se eles não se prepararem para isso, nada feito - afirmou o parlamentar.
Agripino explicou que a consciência, nesse caso, "está relacionada a assuntos como educação, saúde, hábitos sanitários, industrialização, metas no campo e objetivos de vida, entre outros".
- E o brasileiro tem condições de dialogar com o haitiano porque este o vê como um semelhante, o que não ocorre no caso dos franceses e dos americanos, vistos como dominadores - argumentou ele.
O senador também comentou e elogiou o trabalho de Zilda Arns, "que se destacava por sua beleza interior, entre outras qualidades".
23/02/2010
Agência Senado
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